Caminho pela sombra
os dedos, em cheio
palavras mudas
escrito sem jeitos
a carne nua
sofista perfeito
a testa sua
escorre respeito
a pele tua
move nevoeiro
ação escura
a rua inunda
o verso desgruda
cai a certa altura
quebra como vaso
se entrega como prostituta
faz um estardalhaço
e finge que tá tudo bem!
eis o escárnio
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