sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Moleque Ula!

Sou marisco
tua mania voraz de pensamentos fúteis
martelo nágua movimento
sem propósito
mordisco
Anzol baila
nuvens de minhalma
motivo pra derreter
trotar até nunca mais
formigar na tua presença
jogar playstation até o amanhecer
ás da guitarra em teclas coloridas
cerveja na esquina
noitada na lavradio
cachaça
zigue zague
tordesilhas fora assinada
daki não passas!
pasto fértil, vaca mimada
mimosa avelã de gosto duvidoso
Saboroso tormento ébrio
do maluco da esquina
que canta sério
há de acabar um dia
do nada
ao lugar algum
como diz Anak Su Namum
Imothep
e os mortos q zanzam
por ai a dizer
meu cérebro não vive
sem vc
óxigênio
con tanta fumaça

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desejo Sofrido Difícil

Me olha
provoca
e toca
a pele minha
arrepia
sussura
astuta
fissura
encontro abrigo onde não...
devia
ser minha
todo dia
pois não!
Quero
não quero
nem sei
saber
Preciso
o umbigo
mamilo
desliso
um sonho
te ter
Não quer
mas disse que sim
foi vestida
volta nua
suo
provoco espasmos de prazer
tua imagem
uma faca entre os dentes
detalhe
mordo tua boca
vc é minha!
nunca serão
angústia
peito abafado
coração palpitando
e vc nunca vai me dizer
o que eu quero saber
continuo
contínuo
desde a primeira
linha
lá em cima
ad infinitum...

Picuinha Sem Linha

Estrela carente
de fala eloquente
quase fica sem o dente
que a faz brilhar.
Um cara valente
um pouco impotente
porém sorridente
a fez escorregar.
Agora o céu é escuro
vi isso de cima do muro
destruido por um murro
de quem esqueceu por um segundo
o significado de amar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

VV

"(...)em um tempo
em que saber
doia."

João das mil faces

Já te viu encurralado entre duas lanças?
Mordeu tua fronha como se fosse de prazer?
Arrastou suavemente o rosto do teu inimigo na parede de chapisco?
Amou mais que deveria?
Caminhou menos que esperava?
Formulou a melhor forma de mudar o mundo sem ser afetado?
Então vc sabe do que eu tô falando...

Master pici Pesa

Exercício solo de livre mastigar, adaptar cada centímetro no parafrasear do mesencéfalo.
Exercício curto.
 Magérrimo esqueleto a quem empresto caráter e uma ética controvérsa um dia me arregalou a cara.
 Andou sozinho pela madrugada.
Morte aos abusos literários. Toda vez que entro nesse campo ele se encontra devidamente minado previamente (e com razão) por espertalhões que ousam furtar pulsões alheias.
Cortem-lhe a sintaxe!
Impossível não notar o mal estar que escorre pelo tinteiro de quem ama letrar.
Óh, pré-potência de quem muito desdiz, virai teu alvo para bundas sem verniz!
Achato meu binóculo e chego mais perto. A visão é ótima, apenas fumaça, pontilhados e um punhado de desgraça.
Palmeei bem prum desconfiado início.
Mórbido? Coisa nenhuma.
Trágico, notívago, ínsone, maltrapilho
moribundo? Talvez
porém....po rém
pós moderno...adorno...marx...
enquanto isso, nalgum lugar no nariz...
ri, nitch!

Marte no Mute

O limo entre os azulejos que forram a parede de mim,
esses tem sabor especial.
Patifes condutores de emoções
paulatinamente percebem,
na minha presença,
caramelados gemidos de velocidade.
Rufaria os tambores
na direção do uivo que te arrepia
se tua pele sentisse
sede de saliva?
Mostra teu salário
da altura do teu salto mais baixo!
Fatídicos falos
a aplaudir monumentos vagos
Astutos somos todos!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Desdizendo de repentemente...Minto!

Dos circos vistosos
horizontes cumpriiiiidos
Lonas coloridas de violeta amargo
Preço pago
Paternidade assumida
caso festeiro
Só por hoje...
Como conta todo alfabetizado
viciado mal humorado
porém enamorado
(menina de fino trato),
você me conte um fato!
Amargurados os pequenos
desse e daquele
pedaço de sanidade
faço das suas
minhas
palavras
Dá-me um pouco de tino
que resumo uma festa
em uma garrafa de tinto!