quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sei não...

Será que são bolhas
ou excesso de rolhas?
Topa da ranca tampa
de dão pé
Trovoada zuniu longe
de ouvido riscou
fonte largou frente
Traduz pra mim teu caldo!?
Somei dois
com dois
com três
Novecentos e vinte movimentos
Vamos bailar até cedo?
Trabalho amanhã e não posso
(mas vc é sexy!)
Tamborim no final da avenida
Morcegos de outro dia
Pelas moedas do tio patinhas
tu não vale um tostão
furado
bem lembrado!
Marionetes circulam a lagoa
Perdigotos voão nos restaurantes mais chiques da cidade
Será que tramo plano?
Ou tremo pálido?
Sou um contra todos
ou são todos por mim
fuder
?
Suspirei grão de polém
das faces zzzombeteiras das abelhas
pelos campos verdes dos jardins do meu inferno
lá jogo bola
Vomito garras
acionam teclas
abuso do tempo e paciência
guiando o seu olho
destino!?
por sua conta e risco
sou vago mesmo
sou vazio
sou o Paco
sou da rua
som do som
Não espere por
umponto
finito
Abstração infinita
abre espaço pra prepotência
será? eu??? justo eu???
paremos e oremos por aki
sem mais...

domingo, 24 de abril de 2011

The_ma Uno

Fucked it up
Drank to much
Swallowed enough
Stays in bed
little twinkle dream
Carry me to the clouds
smooth beast of my sin
If u knew what i mean
your filthiest thoughts
should shout and scream

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Malandro Mastodonte

Olho no teu olho pela primeira vez
minha vontade maior
apodreço contigo
sussego gostoso, num dô conta!
escaravelho na pele
foice na alma
na vida
no sono te inebria
com brincadeiras coloridas
ou camaradas suicídas
te abraçando e apertando
até o galo cantar
Desmistificada está
(desdesempre)
mais assim não vai passar.
Me despeço da Lua com um "até logo!"
Pro Sol,
peço mais carinho.
Assim
te boto num cantinho
bem
pequeno
e volto um pouco mais
pro caminho certo
de lugar
algum
todo
lugar

terça-feira, 19 de abril de 2011

Praquela

Traz pra mim aquele sabor
de fruta com vento da floresta
vem logo pois não tenho pressa
de provar o teu odor
Sinto calor quando você fala
e frio quando se cala
Me olha no olho
diz que ta escroto
e que nunca vai me dar
Pode falar o que for
que eu grito com ardor
eu quero te pegar.
Jogo teu jogo
Falo besteiras
troco as pernas das letras
finjo até que sou maneta
só pra tua cintura apertar
E quando tiver coladinho
vou cantar que nem passarinho
que acabou de aprender a voar
Te digo, menina
lugar da tua boca é junto da minha
vamos namorar
chega de enrolar!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aqui e a li

Acorda!
A corda
no pescoço
A cor da
esperança
Acorde
mudo
Arco de
decisões
Amordace!
Amor da
sentido
de fina
defina
ação

domingo, 17 de abril de 2011

Vrum

Ladainha surda em movimento. Tambores ecoam no vácuo das linhas de um carro desgovernado que vai em direção as águas do Saara...

Oco de Coisas

Vejo as letras
vislumbro linhas
a imaginação caminha
poder criativo...
Não escrevo!
Pedra dura na ponta
dos dedos
Angústia que pari
nervoso que trava
escrever é preciso
Não sai nada!
Tanta coisa presa
Cachoeira retida
sem explicação
estou como o sertão
Tão grande
Tão lindo
mas dando arrepio
de tanto vazio
cheio de coisa
alguma
Hoje não sai nada!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tri Parole Supimpa

Loucura
Confetes caem de lá
Assovios e palmas
Foguetes decolam pro mar
estelar
Transeuntes perguntam o tema
Tudo faz mais sentido
Minha teimosia em brincar
Cachorros, gatos e ornitorrincos
Dedilho sorrisos frouxos
Empurro gargalhadas coloridas

Sapopara, sapoanda
alguém desligou a garganta
antes que sapocanta
Vermelin sarradin
traz pra mim estalin
pra mó de a gente
brilin

Todas as farras já foram permitidas
Só falta vc sair da linha
e cometer o ato de se auto
felicitar-se
Numa voz baixa
polida e chia de graxa
o som sai na faixa
na orelha que encaixa
eu acho graça
boladão na praça
ah de alguém que me faça
parar
duvide-o-dó, xororó!

Assoalho Rachado

Andarilho de caminhos incertos
passos trôpegos em caminhos inversos
faz chover pingos corretos
dançando em becos retos
Ratos alegres visitam corações
roedores de sensações
transformam, à dentadas,
pontos finais em transições
Festa no porão de mim
algo acontece
talvez venham a tona, sim
sorriso como prece
Caminho que não tem fim
onde a felicidade sempre aparece!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Composé e Retalho

Roda rosa e espelhada que dependura no canto da sala. Rodinhas na parede traçam o tom do lugar. Pimentas murchas de vontade de descortinar a janela. Violão se enconsta no colchão, ambos vendo televisão, sem força pra mudar. Um bilhete esplica tudo. Teclado na madeira. Lá fora o verde é menor que as janelas.

Descabida Calourice

Vai embora e não volta
e com força bate a porta
aqui não tem mais espaço pra ti
Não quero chororô
a tristeza que me causou
ta sendo barra de aguentar
Tira daqui tua mágua
que nojo pensar na tua cara
irônica sorrindo pra mim
No momento te detesto
talvez por isso acho que não presto
e mereço ser tratado assim.
NÃO!
A vingança não tem razão
mesmo que movida por tesão
de fazer sofrer como da outra vez.
Pois fique sabendo
que mesmo com o coração doendo
te mando embora sofrendo
por ainda te querer aqui.

Saco Preto

Dane-se a empáfia
filha minha que foge à luta
Trago pra ti a boa nova
namoro com a Lua!
Verde mato foi dizer
ao Sol que pare
de soprar luz no meu rosto
Pois teus desgosto dilacera minha alma
Fazei bom juizo do teus valores
encherga a água
enchuga a lágrima
e vem pra roda
Não finje moleza
faz da tua tristeza
motivo pra voar
Ou vai saindo de fininho
enquanto eu conto baixinho
o quanto choras por amar

Tiro na Colombina

Arpão sofisticado
Traz pra perto
a unhadas
Um dia você percebe
que foi mordido
Pranto!
Arredio, o homem se encolhe
Diz pra seu peito
que ali já não dorme
nem bate
nem pulsa
pulso cerrado
rubro de sabor duvidoso
Desconfio da sobra do meio dia
Levanta cinzas dos que já foram
A esse arpão novo
peço socorro
sem vontade de rimar
tudo denovo.

TaMarino

Do alto da torre
Salto para o infinito
Derrapando com as aves
Festejando com grito
Armação do meu bem
Trai o amor
que levo comigo
Navegando no cimento
Sou capitão de um navio de papel
Rumo ao horizonte de fogo
sem me importar se sou mesmo um pastel!

Um trator passou por aqui

Decepcionado, muito decepcionado
Ser motivo de mágoa
dói
Impotente, maltrapilho, dilacerado
Meus olhos como pedras de um rio
violento e triste
Me diminuo, fico muito pequeno
me questiono
Culpado ou inocente?
Pergunta sem resposta
sentimento sem cabimento
Frustrado, desolado
O que fazer com a dor do outro
que de tão forte
te abate mesmo de longe?
A amargura e o ódio são terríveis
usam de ironia para ferir
e da dureza das palavras pra fazer sofrer
Espero que meu amor seja forte
e me faça passar por isso de forma digna
digna de quem acredita que o amor
só o amor
consegue a proeza de ser eterno
mesmo depois de terríveis surras
Um brinde aos bons sentimentos!
Bem aventurados àqueles quem amam a cima de tudo!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mar do Norte

Salvador
Mar azul, céu tranquilo
Salvador
Amor, comida, suor
Salvador
Sorriso, música
amizade, tambor
Salvador
O carinho da baiana
acarajé na pança
muqueca que o amigo lança
me traz esperança
Dias melhores estão
virão, virarão pirão
misturado na farinha
que me deixa assim, na brisa
Verão e calor
na minha alma o ardor
de são
Salvador

domingo, 3 de abril de 2011

Final de Tarde

No final das contas, ele só não queria ficar sozinho...
Não sabe lidar com a solidão.
Eles todos disseram adeus.
E ele, nunca mais viu o brilho do Sol

sábado, 2 de abril de 2011

100 Roscas

Me afogo num copo d'água
Palito de fósforo é passarela
Equilíbrio e destreza
Toneladas de formigas no pote de açúcar
A pia tá morena demais
Um café passado enfeita meu jardim
Armadilha de fora
Jogo de forca no muro da sala
Caleidoscópio de tempos verbais
inundam minhas células
É tempo de acertar o relógio
Nunca mais visto cinza!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Marolinha...

...sabe...aquilo...aquilo...sabe!?...S 2...lembra?...margeando...tranquilo...des...in...menos...quase...passsss...passando...ahhhhhh

RT

Tinho, tagarela
tarda a
trovar.
Ricochetes radiantes
rodopiam
retardo rotineiro
ramifica
rumina
rói...
Tudo tenho
tanto?
talvez!
Trabalho, tropeço
trilhos a trafegar
Tambores!
Revoltas rastreiam rotas
rápido
rastejo
rimando risos
ralhando a rotina
Também... todo tempo!
Trapos e tapas
Times e tortura
Tatuagem!
Tardo tudo...
Ralei tanto
Tudo
Ralo.

Garota

Se esconde mesmo de mim
não faz cara de contrariada
faz que me gosta
no fundo não gosta nada
mostra a princesa
sorrisos e amor besta
mais não se esqueça
Não veio de lugar algum
chora bocado por pão nenhum
te escorrega da mão feito atum
é como se jogar lá de cima do kabum
Empertiguei o nariz
gomei a alma
aprendi que noviça meretriz
tão bela quanto chafariz
não passa de uma garota mimada