terça-feira, 29 de março de 2011

Des à Baphos - L'amour In Transetive

Aprendendo a cada dia oq é amar de forma intransitiva!
Belíssimo momento...como halo de Sol entre copa de árvores
Os dias nunca foram tão cumpridos e intensos
Ja dei 3 boots no cérebro!
E o coração vai se acostumando com as flexões
afinal, ele é um musculo, né!? E os músculos não aprendem, são condicionados
pelas situações a que são submetidos repetidas vezes...
A dor é passageira, o aprendizado é eterno e os neurônios finitos...
eis o paradoxo....rs
Prefiro pensar q estou no caminho certo....
nunca fui de ninguém, muito menos dono de alguém
Vou ladrar até parar de chorar
Cães, cuidado como meu grito!
Gatas, nem no cio vcs me pegam!
Flechas apontadas para o futuro...lá vou eu
Pelo bosque verde da tranquilidade da alma...
Quem ama, AMA!
ponto.
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Não foi - Ainda é - Acaba?

Vontade de matar!
Só por amar
E isso não basta?
toda essa dor carrasca
atroz sensação de importência
parece que vou derreter em sangue
caranguejo dentro do mangue
em busca da salvação
que vem da mão
de quem me quer bem
mas que mata pra sobreviver
Tortura feliz
quando acabar
fico maior
ou apenas serei só?

Supro tua auxência tendo vc em cada centimetro de mim.
Como eu queria ter coragem de ser covarde
e te dar o mundo só por mais um sorriso seu
antes do fim.
Desejo a morte
talvez assim possa passar pela janela
e te beijar a testa
antes da luz.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ladro

Afiada língua
corta a boca
e sangra ouvidos
mas enferruja
e passa doença
Admiro a demência
tão trabalhada
dos que falam como armas
disparando disparates
feito balas
Confusa harmonia
que buscam nos tratos
destravando negligência
com a energia alheia
desses que vivem como ratos

domingo, 20 de março de 2011

Dolores e a Carne

Não gosto da saudade
principalmente quando não há de quem sentir
Morro a cada segundo dessa angústia
fria e dolorosa
Matei os monstros, conversei com os fantasmas
me encontro em estado interessante.
Talvez passa
Talvez sare
Um coração machucado leva uma surra
chama o socorro!
O tempo, sempre cruel, prega mais uma
Tá difícil ser, viver e esperar
Urgencia em inspirar-me
Ta cada vez mais difícil
essa porra
Gente plastificada, bonita
inteligente e oca de sentido
Atos falhos, falta de compromisso
com amor
falo baixinho pra só vc ouvir
Eu amo vc!
Agora vc pode me massacrar...
Aceito calado e subserviente
a parte que me cabe nessa relação.
Não quero aprender
ou deixar de sofrer
morte pequenina...

São pontinhos

Não me venham com xurumelas!
To cansado da escravidão
Teu choro não faz frente
a dor do meu coração
Se perceber vai notar
que choro no altar
sem borrar a superfície.
Saudade?!
Senta na vara do troféu
do que te faz pior
sem julgar o melhor.
Lamento na esquina.
Menina, vai pra lá
deixa estar
sem demora
volto já!
Até lá
sem morrer de tédio
juro que o remédio
é estar só.
Nunca serão!!!

Tribobós, cardumes e explosões...embriaguês lúcida e ponto!

Trovoadas de perdão pros auxentes de cifão. Ferroadas de arruda pros argumentos do seu Lula. Saboadas enfermas, traquejo sem rima. Tua irmã saiu sem seu fulano, não acha estranho? Vou te perguntar pela borda do prato, sem causar estardalhaço, se faz orgia com o rosa. Sabes que tenho a flor do teu pecado, sou escravo do cravo que te ganhou. Sortudo trovador, seja como for, eu tudo sei que sou. Chora a lágrima do guerreiro, peço um esqueiro, e sopro morte. Será que tenho sorte de viver assim, sem seu ladinho? Ladainha não ouço mais.

Nave Mãe

Oh, nave minha
Tão cheia de força
em meio a tanta fraqueza
Dedos que abraçam
Pernas que servem
Cadê meu peito?
No alto da sabedoria
sentei
e vi o pior
Tudo escurece gritando
ajuda!!!
Não vou sair daqui
até que chegue o fim
do mesmo dia que nasci
Escuto o som
toco a tecla
morro de amor
transo até dizer chega
Mas quem diz é ele
via por onde trafego
sem rumo e sem paralelepipedos
que me segurem
Fumaça, neurônios mortos
saúdo a saudade da saúde
Sabendo, sobre tudo, dos sabores
Meus dedos falham
minha cabeça dorme
Meu templo trabalha...
Jorro o sangue da minha veia
na cara de quem apodrece
Rompe a plascenta que te cobre o rosto
e vem pra selva
Só aqui os fortes sobrevivem
e os sábios curtem.
Deixo estar sem ficar
de fora
mas o medo
som deplorável
um dia chega e te devora
templo meu, de mim, pra Eu...

Truque barato

Quer um trago?
Não, obrigado
A vida urge
Nem mais um gole?
Do ventre que te fez gente
surge luz
Tramas coloridas
Receptividade programada
Atroz vontade de dizer
CHEGA!
Topo a indecisão
Trafego por pontos disformes
Jura que é vinte e três?
Qual o dia da semana?
Nunca fiz mal
a ninguém
que perguntou a hora certa
Fala que vai voltar
aquele desejo de ver tudo
Juro que faz falta
Nunca pinte um elefante de marrom
ele tromba
Trucida o mal da alma
e vem junto
Navega no piche que te sustenta
xinga a mãe que te amamenta
Jura por tudo
Vem e se faça
melhor
isso só amanhã
Me da trêz vezes a mesma bala
Fragmenta meu peito em nome
de outrém
Whats up, preto?
Tua cor fala em mim
Ser indisposto impele gritar
é o mesmo que trafegar em arco-iris de sangue
Gás feroz
falemos da foz
do rio que vós
sois imagem
de verbo intransitivo
que conjuga o ser
vente
do ventre maligno
Ouve!
Esse é o som do disparate!

Dispensa

Ei, eu!
Como passa?
Mais um dia
de todos os outros
Nada Tudo muda
E os cabelos brancos,
como recebe-los?
Parece que foi ontém
que hoje chegou
Sou outro
sendo o mesmo
Parece que vai acabar
o hoje
amanhã
tem outro
de tantos
até acabar
Como ontem
mais um de tantos
Hoje que faz vida
que foi e será
será?!
Tanta juventude
tudo no mesmo lugar
até acabar.
Recomeço!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Trancado no Casulo

Vc entende a pressa do coração por um próximo sofrimento?
Vc sentiu amor por diferente?
Vc viu o cometa?
Vc parte pro princípio?
Vc cobra carinho de quem te olha no olho?
Vc procura abrigo em noite chuvosa?
Vc promete que jura?
Vc tá legal?
Vc é legal?
Vc é,
Vc?
Eu!

Tin Tin por Tin Tin

Sorvete ete ete
Trago-lhe docinho
Ninho vinho linho
Gramofones de alergia
Alegro
Poder fazer querer
SoRRiso
Numalata de tin tin ta
Cor explode Por
roda roda roda
Mais leve impossível
Haverá dia?
OBA!
Traz o giz, risca
Pisa PULA
Pega pega
aRruma logo minha pipa
Joga essa bola
BE JA BE JA BE JA
As estrelas caem na boca
dos sorridentes
Seja feliz enquanto tenta
encostar a língua no cotovelo!

A Hipotenusa

Canso de esperar todo dia
Tramites ilegais disparam
contra meu peito orgias
românticas e devaneios
de mitos criados no medo
Portaria aberta deixa
entrar quem quer
Coração derrete por latão
mania recorrente na falta
e na presença que faz falta
Inquieto pedaço de carne
sou mudo e falo
cego e enchergo
surdo e sinto
cheiro de que vai voltar
a ponta do circulo
da mania de querer
sempre
carinho
na falta do que o faz mais doce
A portaria tá entre
aberta...

domingo, 13 de março de 2011

Trote rumo ao calor do peito

Rápido
Rápido
Rápido
Rápido
Não vou me apressar
O amor chega logo
Não me faz esperar
Corro
Corro
Corro
Para parado ficar
Sem vontade de progredir
Tenso com a possibilidade de explodir
Logo vou sucumbir
à vontade de amar
Devagar
Devagar
Mais rápido que o vento
que sopra tranquilidade no meu rosto
estarei disposto a me apaixonar?
de novo venho espremer
toda ternura do meu ser
em linhas frenéticas
atropelando a fonética
das vibrações sujas
que me lambuzam de angústia
quem será @ próxim@?
Ai, amor...

Sem medo do escuro

Nos lamentos sempre brota ela
minha tristeza tem nome
das fantasias desse carnaval
a que me fez mais mal
foi ver ela com aquele cara de pau
Não cobro nada
sou mais um cara
com a dor do que já foi
mostro meu zelo
fodam-se os dedos
que venham me apontar
pode ler
pode zuar
pode aplaudir
mais isso é a dor
de alguém que não sabe mentir
que no peito leva amor
por alguem que passou
e que nunca vai partir

Tristeza num copo de cristal

Eu quero morrer nos braços dela
mas o ninho tem espinho
e nao deixa o pásaro ficar
me doi pensar que já foi
mas veja o boi
que com chifre vive sem problema
mas o poema nao da dica de dor
só se for besteira falar da cor
que me tira o rumo
quando vejo vc no prumo
com outrém

Tu acha que sou o bamba
que to levando pra cama
cada uma que aparece
pois saiba muito bem
que não tem ninguém
quem me faça tão bem
quanto vc me fez
Todas não são uma
perto da tua envergadura
de mulher do meu querer
te dedico essa prosa
no alto da minha foça
pra ver se fico menos infeliz...

Do jeito que posso, eu falo...

Menina vou te falar um negócio
que tá igual um troço
que não me sai da garganta
quando vc pinta na minha cabeça
a coisa fica feia
não que minha perna estremeça
mais isso me preocupa
até na chuva eu lembro de vc
me fazendo compreender que a vida é mesmo dura
sempre ali do meu lado
me confortando com um abraço
fazendo um traço de amor no meu peito
minha linda
meu xuxu
enfrento o carandiru pra te ter denovo
uma vez que seja
pra transformar a tristeza e melancolia
na mais plena alegria
que o mundo já teve notícia
na verdade eu teimo em esconder
que eu gosto mesmo é de vc
mas preciso compreender
que não se tem tudo na vida
vou por meu banjo no saco
e aguentar o esculacho
que é viver sem vc
tá difícil esse pavor
de ficar sem o sabor
da tua saliva
ai como eu queria
fazer do tempo uma saída
pela dor de te ver de partida
não sei o que me deu
mas o culpado fui eu
de tanta tristeza
sigo na vida abalado
porque sem vc do meu lado
nada mais tem colorido
que nossas vidas sigam adiante
espero pra vc o melhor doravante
mesmo além de mim
choro escondido a perda
sem querer aceitar
que a felicidade não está em alguém
pois que seja feliz com outrém
enquanto triste fico
sem me confortar em  ninguém...
Saudade tua, xuxu...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gargamel e sua espada

Filosofias de coito interrompido sujam os olhos de quem as grita.
Tordesilhas que tratam de manter o lobo fora da jaula.
Avisto o infinito
mas fulano insiste no rosa.
Capoeira que se esgueira morre longe do ninho
Matadores que arquejam, deixam só um pouquinho
de fé
Das carcaças dos esquecidos, flui incerteza
Uma folida de cada vez
Caminhada de pernas pro ar
pus de chocolate nas veias da vida
Liberdade tardia
que promete mais dores
aos bravos navegantes das areias
dos cimentos das calçadas das vilas
Onde movimento é inércia
Jugular é prato de comida
e sereno é abrigo do forte

A Dama de Ferro

Prega prego em mim
Dexa a bola bater
e quando ela encher
Prega um prego em mim
que a dor não há de ser
pode não parecer
maior do que a que habita o peito
O olhar não tem mais rumo
Busco distrações em um buraco fundo
Cheio de lágrimas secas
Magro de sofrer
Sou pequena poça
sem a força do mar
Então, quando prestes a tentar
denovo me reerguer
cospir a amargura
destronar a solidão
enfim
Pregue já um prego em mim!

Mar, vivo e respirando...

De traz do morro da pra ver
as ondas do mar
nas retinas do pássaros
nos voos de traços
Linhas que cobrem o horizonte
Amores aos montes pela areia
Traz pra mim a canção perfeita
me diz qualquer bobeira
Deixa a lente viajar
Marolas espanam espumas
Quem vem de lá,
do outro lado do coração,
de quem se atreve no mar?

Auspícios de Serpentina

No meio do carnaval
Penso nela
A flor que me faz azul
Doce, bela
Não sei se ela pensa em mim
Não importa a torta
Me faz feliz a hora
que ela diz pensar em mim

Ali da Sargeta

Parece magia
As saias mostram quase tudo
Os pés procuram destino em não lugares
Vozes, cornetas e marchas
Todos somos esse chão
partilhamos o quinhão
que nos faz tão
Carna somos...
Carna todos...
Confetes!

Lá do alto e azulejo

Na Pinto Marins não sobe cavalo
a escadaria
na correnteza das boas intenções
e nós nas brincadeiras
Tudo posso na festa que nos fortalece
É carnaval aqui e ali
Já foi carnaval aqui e acolá

sábado, 5 de março de 2011

Sou da Lira!

Arlequim chora chuva
Lembraças da colombina trovejam
Lava o rosto, toma banho
Pensa na alegria que seu choro provoca
nos foliões la fora
Tormenta generosa
Transforma tristeza
em felicidade poderosa
Ajeita a fantasia
pega sua sombrinha
e vai pra rua
Aos pulos, no meio de tudo
não pensa mais
só sente
que a vida é o maior dos motivos
que o carnaval
é a festa que faz chorar o sorriso
e faz florir da gota de uma lágrima

terça-feira, 1 de março de 2011

ARTEMOFADA

Formigas enfileiradas
pontos pretos enfurecidos
Trovadores calados
sussurram covardias
Omissão de quem não ama
e só consegue sonhar na cama
Prepotência, julgamento
Traição, desconfiança
Abram as portas da esperança!
O vazio do ser preenche o palco
PALMAS PARA TODOS NÓS!!!
criaturinhas sacanas
que trocam a ternura
por um punhado de grana...

A Dureza, mas sem pressa...

Muro duro
Parede maciça
Não passa nada!
Minha mão sangra
Minha cabeça esquenta
Suspiro...
Viro as costas e pulo de alegria
Tão alto que o muro não me alcança
-Interlúdio-
Ludico incorrigível
Curiosidade imorrível
Vida brilha
Jorra, atrevida
Jatos alados de soneca
Uma boa soneca
Brinco de peteca
Sempre liberto
pagão que vaga sem rumo
com a sola no lugar certo
desapareço e sumo
nas curvas da loucura