segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Frusta-Cor: Fraco Arrombo Quetreme

Não me julgues pela falta de tato.
Um fato!
Minha vontade de você me deixa torto.
Na busca, o esforço
de ter teu sorriso maroto
depois de morto
o mar
sereno, revolto
Sou tolo no falar
mas meu fogo há de queimar
só pra te mostrar
que das cinzas nascerá eu novo
e em mais um esboço de tentar
vou te contar
te quero amar!

sábado, 17 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nova Frade

Dos retalhos, leio versos. Tiro o sumo e confesso: preciso começar!
Relato o que me impeço de retrucar à vida, minha doce ferida, uma morte sentida ou sumiço imediato. Trovas vão e vem, a cabeça tosta ao olhar severo do Sol. Meu esmero tem como norte provérbios de sábios maltrapilhos de outrora. Sigo Antônio e seus concelhos, conceitos pruma nova aurora de mim.
Fico triste pois em berço explêndido estaguino.
Mas no assobio da canção, vejo motivos para líquido ser, esparramo meu ter, fornico saberes e transo momentos. De agora, ás distante, vejo frutos de jujuba ao alcance dos dedos ali na frente. Porém, a passos fundos, não seguro o futuro nos braços, assim como o sorriso da menina mais bonita só me restou um traço.

sábado, 10 de setembro de 2011

Frases amontoadas em ritual...

Aperto o botão de 'off' do coração e relaxo. A correria dos neurônios me faz pensar nas flores do jardim. Tão coloridas que ofuscam o movimento de expansão dos seres amantes. A intensidade é tanta que faz suar as mãos e traz lágrimas aos olhos de quem enxergou um futuro azul, livre de ponderações porém ligado à razão do amor livre de grilhões de qualquer cor ou espécie.
Assim como as flores podem murchar, árvores podem crescer e dar frutos. Mas e se andássemos de mãos dadas em slow motion? Teríamos mais um ao outro, mesmo que numa dimensão misteriosa? Relações de troca são como agrotóxicos em plantações, fazem bem imediato, ajudam a crescer, a fortificar, a colorir, porém, em um instante se fazem nocivas justamente pelas benécis que provocam.
Mantenho no peito um caldeirão que desliga. Nem quente nem frio, prefiro morno.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Terra Arrastada

Diminuindo a cada dia
o ciclo se amplia
ao redor da minha dor
Solidão que contagia
desde a casca da ferida
até o berço do perdão
Tanto faz quem sou eu
o que penso e do que sei
não teria tantas certezas
sem ter andado por onde andei
Passarinho me cantou
um som bonito de se ver
Passarinho me bica o peito
um carinho e um lamento
antagonismos pro meu bem.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Meus emes

Movimentos marginais cercam padarias em busca de fornalhas de pão e sonho. Morde, maxilar, movimentado maquinário mudo, medonho, metido, manda montar morada; minha maledicência mexe moinhos, move montanhas!

Dalhe dollar!

Delato detritos culpados em detrimento de medidas drasticas.
Juramentado está!
O meu ponto de partida afunila vencedores que chegam por último. Galhofas, garrafas, gatinhos.
Tropa encefálica ruma ao infinito, de botas...
dez calços... dez nutridos... dez necessária compreensão.
Lotiei o labirinto, joguei piranhas nos neurônios, afoguei o ganso no gozo da íris que encarcero nas minhas linhas.