sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Doce Cusparada

Essa pétala de rosa
lidera a beleza do botão
Quando abre em sorriso
me faz amar em prosa
Negra cheirosa
lembro de escorrer pela sua pele
te amar pelas costas
teus cachos meu ninho
doce feito amora.
Meu pedaço de bem viver
a distância não faz
menos querer
te faço um convite
daqueles que não dá pra recusar
me manda um afago pelo vento
que nunca mais
deixo de te amar...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como Fraturar Matuto e Mastigar Capim

Dá-me a dureza da rosa
a beleza da rocha
o fluxo do rio
e o voo do passarinho
Tetos humildes
servem de abrigo
Move-me num redemoinho
passa seu mel adiante
reparte a alegria
de jogar amarelinha
sem nenhum calo no pé
Endireita teu sorriso
engoma o amor
ajeita a gravata da tua ética
mas esquece a moral internetica
aqui, para satisfazer o teu belo Eu
se não fores desapegado
ou até mesmo desastrado
verás nada, só breu.
Vem, brinca no play
desce o tabuleiro
enche a bola
arruma o cabresto e faz rabiola
hoje é dia de morrer feliz!
o sentido?
você dá e depois me diz...

Saída 31-12

Falta pouco, menos dois
zero indica estafa, ou início
cada dia como bate estaca
o peito já tira de letra
uma antes, outro depois
e no meio?
Bota fora todo apego que tens
deixa de julgar, isso te afasta do mar
de A maiúsculo, deixa o abraço rolar.
Movimenta teus sedimentos
se prepare pra mais aborrecimentos
tu tens o dom dos tons sustenidos
mas não hoje.
Diga que dô u Z
em troca do on do Zé
Aos outros, um passeio nas nuvens
já vieram e já foram
deixaram saudade como se nunca
tivessem sido qualquer coisa
além de memória desse algum homem.

Monty Fugi

Eis o momento do vazio
sussurro escandaloso transgride
o pranto do solitário
de sorriso amarelado
como se fosse o último
dia de carnaval.
O barulho é uma beleza
brilho seco, natural que seja
pormenor ignorado
pêlos arrepiados
brisa quente de outono gelado
Mosquito, atrapalha o sono
zumbido dissonante do meu pequeno amante
faz pensar, e voar, e irritar
de fato sarar
ansiedade na hora errada
rima tímida, cheia de sarda.
Talvez no momento correto
de recriar a torre demolida
use abstração em vez de concreto
para melhor levar a vida.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Carcará

O voo do Carcará
Um novo horizonte a se alcançar
Precauções devidamente ignoradas
movidos por sentimentos que não valem quase nada
afia o bico e pode zarpar
Porradas e turbulências hão de causar
feridas profundas
difíceis de curar
Pra isso tua arma é a divisão celular!
Fabricam cicatrizes pra parar de sangrar e pra depois te mostrar
que cada corte vem pra fazer pulsar e movimentar.
O voo alto do Carcará
Não lamento o tormento de amar
vaselina em momentos certos poderia ajudar
mas quem disse à vida, pode parar?!
Ela manda, faz manha, te diz Apanha!
e depois te faz carinho e dá de mamar.
Corre tua esteira de bobeira
o trator há de passar
Mastiga goma de raiva até o doce cessar
arranca do chão o grão pra lá na frente semear,
todo porém vem de um não que o coração não consegue processar
Beleza já foi depressa antes mesmo d'eu começar a trovar
Faço cara feia a cada letra que minha mão insiste em mandar os dedos teclar.
Merece um pouco mais de respeito
o voo do Meu Carcará!

Do que hablo AK-47? dES Abafo

Como se fabrica a auxência de carinho?
Teimo em pensar como algo q te faz feliz por anos pode, a uma breve lembrança, te entristecer por mais outros bons anos vindouros.
Todos os sorisos, tristezas, festas, rodas de amigos, lugares, cores, cheiros, sussurros, confidências...todos devidamente apagados, censurados, lembranças que despertam dor, raiva, vontade de nunca ter partilhado isso com akele alguém....
Essa angústia está a 1 mês de fazer 1 ano. A personagem, a 2 dias de fazer 24 anos.
Eis o melancólico discurso do fracassado coração vadio que pagou por muito errar. Eis arregaçado o peito do dono do mesmo coração q ainda espanca a caixa toráxica, com muito querer por amores futuros e muita esperança em ver sorrir novamente o amor do passado.
Luciana, aonde quer que esteja, eu te amo!
Viva a eternidade dos amores, que mesmo sós, ainda despertam sentimentos que fazem ser humano.
Viva cada lembrança doce de dias tristes ao lado de quem se ama.
Celebro a felicidade de hj estar triste por alguém q se foi pra ser mais alegre longe de mim.

- desabafo de pretenciosa carência, um grito mudo no meio da virtualidade de multidões de corações inquietos e angustiados, um soco no olho de quem faz galhofa do ridículo estado humano da gélida pós-modernidade internética.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bolero do Abrindo Botas

Deixa eu ocupar esse cantinho?
Fazer canções bregas
pra entoar no alto do seu ouvido
Dentro em breve vou partir pro infinito
sem escala ou passagem de volta
só uma trouxa de sonhos e muita mariola
Traço planos mirabolantes
sem vontade de antecede-los
Espero pra cada dia uma boa boça
festejos e muito estalinho
Brusca mudança me assola
pros 30 faltam apenas uma boa hora
e dobras de ventos quentes
menos virulentos e coloridos
como rabiolas
Minuto de silêncio
chegou a hora
aceno discreto
vou em mim dar uma volta.

Meu Mar é Ser Tão

Teu riso
sentido
Fala tua
maneirismos
Devaneios
meu íntimo
Sonho contigo
assovio
Brilho contido
raio de sol
Seus olhos
meu faról
Talvez no teu colo
farei abrigo
Inteligencia
meu maior vício
Companherismo
fácil ser marido
Mulher
menina do rio
Lava teus pés
deixa o resto comigo
Escuro do não ver
arremesso-me no abismo
No teu ser
quero viajar
e nunca voltar
a ser sem você
no meu incerto
caminho do viver.

Tomando Jeito em Copo Americano

De todas as sinceridade que habito
essa é a mais certeira
Nódulos opressores
me fazem escapar as letras
Difícil conjunção de pensamentos
sentimentos
movimentos
desalento.
A flor do humor de cada dia.

Da Ave o Mito

Já foi tempo certeiro de idas e fugidas
Tropeços contundentes regados a feridas ardidas
Fatalmente fui manco nas vontades e santo nos desejos
Gorgeador fanático, sempre pulei as grades do berço
Nada nelas nublou naturais nuances
menos racionais, mais salames
Os embates foram muitos nos campos de sabão onde bolhas eram certezas de novas angústias
Hoje sempre fico só na varanda dos meus pensamentos
soprando a fumaça do cigarro enrolado em papel de cetim
recheado de movimentos que em mim fazem morada breve
nem morte ou vida se atrevem a macular tanto amor
Motivos não me faltam pra falar de ti, óh rouxinol metálico
saiu dos longos fios do cabelo o aroma de uma nova esperança
a possibilidade de enfim viver a abonaça a tanto desejada
A calmaria doce de raios fortes e chuva apertada
Desnudo estou outra feita na frente de todos!
Fato verídico na vida de sonhador
é pensar pouco e sentir mais amor
Proclamo você, rouxinol, o agitador das águas de mim!
Será que voarei ao teu lado
ou a satisfação virá somente de ouvir teu canto
sem muito encanto ao falar de mim?

Pouco Porém Potro Selvagem

Há certeza
A idéia é fixa como raíz na terra
Mas o que fazer? O medo imperra
o ímpeto voraz se esconde atrás da pedra
que já foi meu coração
derretido como uma vela
pela chama acesa por ela
Rapaz, tenha cautela!
Eis o furor de outrora
doença sadia, o meu corpo inebria
sem dia pra ir embora
Confiar no destino é meu caminho
faço pouco, demonstro carinho
preferia gritar a falar baixinho
porém tudo certinho, cada palavra no seu lugar
seria bacana te mostrar o mundo bom da gente junto
de mãos dadas a passear
pelas abstrações e divagações
se beijando a cada frase
sem receio de sufocar
apenas carinho, sentir a face corar
e dividir
a delícia de viver como um casal bacana
curtindo antes, durante, depois
e das amarras mundanas
se libertar!

domingo, 20 de novembro de 2011

1%cima

Traguismos insólitos de pura aversão nutrem rotinas retilíneas, provocativas chamas de tendões moribundos, todavia, respirações urbanas gastam vidas cheias de atos falhos.

Tra lá lá Rá tá tá...Má vá!

E se toda vez que tomasse sopa com colher
te nascesse um furúnculo na planta do pé?
E se motivos lhe faltarem pra falar
saberias responder o quê é?
E se na sua rua falta energia
tu espera o banho quente ou parte logo para uma orgia?
E se parasse de pecar
abriria um cabaret?
E se morressem os bons
ficarias com cara de mané?
E se todas as músicas virassem um grito
teus ouvidos se caraliam atrás de um mísero "pois é"?
E se o interlocutor te amordaçasse
teu nome mudaria pra José?
E se essas linhas não existissem de verdade
e tu soubesse que delas vem pouca bondade
teria lido tudo ou "boa parte"?

Ventos positivos balançam todas e as mesmas bananeiras
sempre tem um tempinho pra mais uma asneira!

Mantêga Maneira

Trago mudo vacilante, imundo.
Morte e alopra!
Dedo inquieto, chove no molhado, agulha meu teto, joga a toalha, diz "vá pro inferno!", muda o curso, despensa discurso, fode com força, ativa movimentos centripetos em cima de uma casca de nós tomando um conhaque de marca Moscatel.
Alivia o curso do rio grilo, grelhamentos bundiscos enfileirando moscas mortas cuspindo mordaças aos 7 tentos.
Seriam os deuses risadas do Astronauta?
Motivos brancos de fuligens com origens aquáticas.
De cara pros piratas vestidos de terno de vinho e cuecas raspadas o menino se assusta com tanta canetada.
Ramificados tombos pelas infindas crateras onde surfo eu só, motivado por formigas famintas sem um pingo de dó.
Ói só eu fraseando esterco momentaneo lavrado da minha cuca!
Deixa de ser rabugento, moinho, e venta logo pra cá!

Ícaro vs. Posseidon

Gandes asas se afogam no aquário
Dá-me barro, te entrego tijolo
Do teu mundo muro
manchado todo
tu és um tolo
Dos murros afoitos aceito
todos
Guerra declarada
perdas
almas desamparadas buscam mordaças
ali acham socorro
Bombas e bulimia
sexo numa ponta
na outra nem farinha
Humo nos pratos de porcelana
Poeira sobra no canto da sala
estamos bem com e sem vocês
Whait! I want you
Promessas de zumbis valem comida
sobrevida
sobrevivida
Resta um!
Xamãs antigos sopram na calada
do teu ouvido
Fingir não basta, a carregar um enfermo
nas costas da tua alma
vasta, sem eira nem beira
Caminhando segue uivando
Embaixo dos pés
esteiras
estreitas
esméras
esperas
esparramas
esfolado
esfaquiado
espetáculo!
Celebra hoje o infinito do amanhã
nunca estará comigo
minha certeza é vã
Sufocamento seguido de óbito espiritual
sigamos todos esse mesmo ritual
não faz mal
um poema assim tão sacal
de uma ressaca moral
amarelada tal qual vasto milharal
dissecando momento tão belo
tão baixo astral
quanto qualquer instante banal
O
o
.
Quem diria ser um peixe
quem foi no mais profundo líquido
afogar
as asas tão belas
que voos mais altos
está impedida de alçar.

Alvará à Foice

As angústias são como ursinhos de pelúcia
com uma faca dentro
Rasga minha gardanta a cada carinho
Me leva daqui pro paraíso
faz de mim mais liso
sem pulso a vida é um mistério
e a morte um imenso império
Meu delito? Amar demais
Meu pecado? Achar que posso amar mais
Meu destino? Brilhar nos campos eternos
Me encontro no fim da estrada e me pergunto
Por que não antes? Poderia ter aprendido mais?
Ou fui apenas rejeitado, condenado e desamparado?
Vem logo e me beija, faz amor comigo
te entrego a alma em troca
mas faz logo, não me provoca
deixo de fumar e cheirar coca
como melhor, alface, abóbora
e corto o mocotó
Só prometa que lá será melhor
Tira a tonelada das minhas costas
e dos meus amigos humanos
lutadores sob sol quente
sem se preparar para o que vem pela frente
ignorando as dores q sentem
só pra festejar alguns minutos
de toda sua vida de matutos
brutos brigadores
fazendo dos seus corpos motores
de um mondo que devora a cabeça de seus filhos
com seu inconsciente conscentimento
conquistado com muita compra e cores
Já vejo você
na esquina da curva perigosa
na fumaça charmosa do meu tabaco
nas comidas falsas do meu prato
nos olhos dos meus irmãos
no caminhar desse mundo cão
me agarra antes que me esborrache no chão
me beije a face, me pegue pela mão
me acalme com doces palavras
e corre comigo daqui!

sábado, 12 de novembro de 2011

Ê 6 Zinhos!

Adoro conhecer poetas
esses seres escusos, cheios de metas
Fraseiam aos ventos íntimos segredos
Os que não fazem por merecer
chupam dedos
Um toque de charme e um pouco de doçura
assim são esses caros que uivam pra Lua
Dedilham, rabiscam, mordiscam
Se espremem entre teclas
fazem belos os monstros que em si habitam
Sorrisos belos na ponta do lápis
já pra fogueira com suas vaidades
Pessoinhas tão bonitas esses poetas
Formosos arquitetos de palavras muy belas.

Desferentemente, Fuças

Fugaz sentimento arteiro
me traz um cadeeiro que te esquento o mingau
Falastrão passa mal
Quebra a casca do ovo e acha normal
Fadas assobiam versos nobres
sonoras brigas a tornam enormes
De repente tu descobres
das esquinas enchergas pobres
Enervada elevação to teu bigode
sai de mim, seu maldito esnobe
Pulos alegres fazem vibrar
ruas esboracadas me levam ao mar
De noite tudo se faz claro
dois copos de bebida e um trago no cigarro
a porção de hipóteses ao molho pardo
não se preocupe, sou educado
eu pago.

Hoje um trem passou cantando uma bela menina

Semeadura de instante. Mitos meus somem no por do dia.
Um guia de sobrevivência é aberto em alguma esquina do mundo.
Matreiro que sou, busco ser obtuso nos momentos mais rosas, clareando cada sombra que me aparece na frente.
Clareio mesmo, subo os tons com a facilidade que Orwel previu a ruina do mundo moderno.
Grande cara.
Padeço das enfermidades e das efemeridades desse chão que pisam sobre minhas cabeças todas. Afinal, sou eu, pois moderno de mim comungando com os esclarecidos depois do horizonte.
Martelo a bigorna e esmurro a ponta da faca.
A foice do ceifador tira fino da minha jugular cada vez que você completa uma frase fútil no corredor do shopping.
Lugar interessante esse. Lá todos são felizes, já percebeu?
Carregam seus medos no compartimento ao lado do cartão de crédito, seu humorista predileto. Dançam nuas em frente as vitrines, choram lágrimas fétidas a cada beijo apaixonado projetado em enormes sugadores de sonhos.
E do lado de fora, quem rí por último é quem não entendeu a piada.
Falando nisso, nasci denovo a alguns segundos atras.
A Lua me disse que você iria estranhar as próximas horas. Eu disse a ela que não se preocupasse, esta tudo em ordem na casa dos que tem início meio e...
fim

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Travessuras e Travesseiros

Louca boca perpassa cantos tão obscuros que usa a língua pra ajudar
a entender, a falar, a beijar e a desfigurar
Morta de curiosidade ela continua
Tropeça em faíscas hedonistas, em zonas que de tão quentes chama erógena
A princípio é levada, sem se ligar, já entra no jogo
Derrama carinhos incompreensíveis e se zanga
que venham os dentes
Ai, a raiva, a força
Morde, assopra, lambe, seduz
O trio segue inseparável rumo as alegrias momentaneas
em segundos você já os confunde, são um só
chupam com vigor, beijam com fervor
te provocam
Não basta querer, tem que fazer merecer
os lábios quentes da boca semi serrada
a língua e seus movimentos hipnotizantes
os dentes e sua firmeza na medida certa
Tu se derrete!
Pede mais!
Implora!
Eles não param, são exploradores do íntimo de quem os aguarda
de braços e pernas abertas
Já está mais sério e você não se controla
Um vento sopra teu ouvido e em seguida um tufão cresce em você
se contorce, faz forte, dança em brasas, lacrimeja gargalhadas
a boca beija
a língua lambe
o dente morde
devagar
carinhosamente
fazendo durar o sublime
um infinito de poucos minutos
E no fim
os três se juntam, desgrudam, sobem
sussurram
Quero mais!

sábado, 5 de novembro de 2011

Trajetoria Serpentina e Crua

fui ali em outro planeta rapidinho colher flores pra vc...
onde vc foi colher flores pra mim??
em um planeta em q só se pode entrar, é proibido sair, só olhar pela janela
é redondo mas com pontas afiadas
amontoado de gente legal que não gosta de carnaval
e tem o jardim de flores mais lindo do universo
uma flor dessas tava me contando num animado papo
sabe akela q vc mais gosta?
ela me perguntou as gargalhadas
enviei pra vc a um tempão.
agora leve de volta por detraz de onde vieste um lindo buque de sonhos azuis pra ela
aposto q seu sorriso vai iluminar a tua vida inteirinha por pouquissimos segundos
peguei o buque e tronei a ir, mas agora pra k
toma
sorri
me ama?!?!?!?!
: )

Derramou um pouquinho

nada demais, tudo relevante, pouca poética, muita expressividade, louvor ou prepotencia, marcas multiplas de um ser só, com os fios de cabelo e dedos nas teclas pretas da maquina....
palimpsexto de mim
parangolé de uma só manga, por onde entra e sai do mesmo lugar e passa daqui prali de lugar algum cheio de letreiros convidando para festas animadíssimas com critica liberada a noite inteira
quando eu durmo o zé tambem funga
igual o mosquito que tenta puchar conversa no pé do ouvido, eu faço do meu jeito. Mas levo mais tapas que borrifadas de aerozól...uma pena!
Tarde dessas eu virei uma borboleta. Tive meu dia de sorte: VIVO POR UM DIA! Pintei quadros, cuspi poesias e ladrei ao por da Lua. Fim de papo.
A curvatura das pernas dela me enlouquecem. Chego pensar em navios. Navedo pra fora do horizonte das possibilidades infinitas mas com muitas ressalvas. Já viu barco voando? Parece um avião mais gordo, de turbante e sem risco de terroristas. Terroristas não se dão com piratas...fica a dica!
Agora q já to voltando pra casa, deixa eu te pedir um favor. Quando a tv estiver ligada, o sofá quente formando perfeitamente o formato das tuas nádegas, o noite fria invadir teu peito e tuas angústias te fizerem chorar, grite bem alto dentro de um balde com água e me conte como você será feliz pro resto da sua vida!
Até jamais

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Derivativos Instantâneos de Alegre Pessimismo

Tão virulento como pão que assa ao Sol
Mordo as lentes dos olhos que me cegam
Manchas de sangue pelo assoalho
brotos ígneos fervem
nas esquinas acho atalhos
Suor seco na pele
no pelo o perigo de morte
Cada bastão de cigarro aceso
brilha um dia a menos
nos pequenos suspiros de vida
Lá fora a rua
a Lua
avua
Solstícios e Equinócios
Éguas e ócios
Ossos do orifício
Machina lenta
Músculo feroz
Subo o rio
acho a foz
Fogo no livro
Vida em nós
Jardineiro arando terra seca, infrutífera que semeia esperança
Não quero saber o que há na França
Porteiro ameniza solidão alheia
fofocando até meia noite e meia
No espelho uma mancha negra
de quem foi sem ter ido, saudou sem elegância e
de tanto ter pressa
voou deixando pra traz a aliança
Move teu mundo, Cartola
deixa o moinho pra lá
Se tuas rosas falassem
te deixariam à boca sem ter o que cantar!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ho palavras Veroses

Trapos formam frases distintas, monolitos urbanos de cargas energéticas putrefadas. Guerra de mais não matam o suficiente. Suplicas bobas por facadas vertiginosas. Vida que escorre pelo canto da boca. Familiares surfam mágoas como Kelly inguiça.

Soberanos Pudores, Sonhai!

Vou tentar
improvisar um jeito novo
viver menos torto
praguejar menos
formatar linhas ensolaradas
de prazeres inenarráveis
impulsionando formigamentos muitos
louváveis estrondos de trombetas de cordas
milhares de inversões me dizem respeito
já viu florescer um sol de boas linhas?
morféticos justapostos engendram calafrios
de fora por dentro
um pulo e se foi
ganhei tudo em menos dúvidas que esperava!
às vezes dura menos tempo que imaginas
o descobrimento de películas
menos quentes que cobertores
mas tão doces e acolhedoras
que a mais desejada das vaginas!

No Alto, Caracois!

em busca de um amor
enchergo tudo preto
na esquina dos corações carentes
onde não passam inspirações
só ouço rumores
na tentativa de não ser nada
insistência braba
fico nú sem perspectiva de um depois
preta que me acaricia a pele
desliso por tua doçura
suave como mel
dos olhos saem faiscas
prevendo uma vã fantasia
daquelas que te dominam
por dentro do peito te fazem cosquinha
e tu acorda sem ninguém pra desejar bom dia
lágrimas felizes de gosto amargo como morango
colhido do pé descalço embaixo do edredon
estico o tempo como se elastico fosse
deixo de lado a pose
ele arrebenta
acabou-se o que era doce

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

De longe, o verde...

tento tento
o tento
tanto que nem imagina
flutuo no sorriso
da mais bela menina
pieguices a parte
ela tem classe
nem corrobora com o rubor da minha
face
atitude é pouco
cada frase dela soa como
estouro
de manada
adrenalina escava osso
me imagino mordendo seu torso
subo ao pescoço
mesmo que só pra mim tenha graça
formosura em forma de paredão
de escalada
solto piadas
tuas risadas
mais caras que o ouro
me tiram o sono
me ascende à brasa
um dia
no aconchego do teu colo
não mais me embolo
descasco tua casca
desmistifico
te tiro lá do alto
trago tu aki pro chão
foda-se o serão
de tão doce
(a)parece dia
de cosme e damião!

domingo, 2 de outubro de 2011

Bartolomeu, o Brado!

Tra lá lá lá lá
lá lontra
lá vai bo
bobice
cerotonina, minha irmãzinha
Monotonia não transa no meu caminho
Só, somente só
assim que a barca chegar
eu vou até lá
buscar o aaaaaaa
TCHIN!
Pára de trovar, só faz trombar
Incólume, serei capaz de passar???
Du vi De ohhhh
que dó!
Mas tenho nada não
parei de rimar com ão
nem pense em falar mão
ou até mesmo avião
já virou um sermão
chato
Ei! Acende um cigarro!
Só pra fazer feder
gosto de ver a cinza
sinal que o trago nunca há de ser
a muleta de que preciso
pra sobreviver
Tra lá lá lá lá
sigo eu cavando
China, já já tô aí!

Diatlético Coração Ventricular

Já veio e já foi
mal deu pra sentir
a morte sussurou
meu taco esbofeteou
pulsão cessou
frustração passou
já dá pra ver o mar!
Ei, olha quem vem lá...
É ela!
Doce enamorada
vem me possuir
das cócegar vou rir
e pena vou sentir
daqui a poco vai acabar.
Chego eu
de vomitar.
Despedidas...

Lado A Disco II

Isso não é nada
pode tranquilo ficar
Se um dia eu voltar
você não vai surtar
Move teu olhar
traduz teu linguajar
e vai pra rua brincar.
Deixa o medo pra lá
hoje é dia de poetar!

Ruge Feroz

Ah monstro indomável
te venero
dou um trago
Flerta comigo essa noite?
E o dia que já vai
tarde
noite
manhã?
Noite!
Arrebenta meu peito!
Me faz teu mais uma vez
Te suplico num ultimo apelo
Sai de mim
jorra pelo dedo.
Incomoda quem te ignora
me maltrata o pêlo.
Deixo de mim
fujo pra ti
tu me faz carinho
Chuta o fim
vem desde o começo!

Novelo

Artimanha uma, decova ou vião. UnMar, outro entrão. Juramencisma Oclarroma palacete. Tinha frustado lontras bestas. Faltamuinho, Jorra Torrada!
Destrui cão manso. Guilhotiro nasmoscada mata fomentando fruiçãomelãoazarão.
Caleidoscopia
Otorrinolarinconstitucionalívia
Mente sã, corpetão!
Umavezmedisseram
meninonãofogedacabeça
lamentania disconexões aviltantemente sofreguidão de bike!
Muitosmedebochamastudopassarinhosacantar
Semcompromisso com estética
Churumeque DALI salveidaDor
Furnicoletrinhassem...
SENTIDO!
Julgamento à vista!

Darmorada Namorvalho

Faria mil acrobacias
se pernas tivesse
seria milhões
se dentro soubesse
Choraria rios
se oceano coubesse
pra lá fosse correr
Sol que se põe
sem gente pra ver
Mundo que se acaba
sem motivo
Vou correr!
pra não chegar
Ofegar sem cansar
triste canto dosar
assim vai encantar
meu unzinho salvar
na fumaça soltar
o grilhão de tonelada
ainda há muito a lamentar

Arcabouço do Falso Profeta

Tovador de merda
Poesia de meia tijela
Certo pelo torto
Linhas e duvidoso
sentimento
Uma bosta!
Não era pra ser
seu olho
do furacão
cego não me vê
Nunca viu
nem sorriu
Vida de graça
Tanto por tão pouco
Sofro calado
gritanto
cantando
sendo mais um
Eu
que fico
que vou
sendo

Lícor Jadeu

Quem dera desse pra medir
o tamanho do vazio
Quem dera desse pra sentir
tamanha sutileza
Quem dera pudesse ouvir
o som do silêncio
Quem dera pudesse voar
pra daqui longe ficar
Quem dera ousasse amar
menos pranto pra chorar
Quem dera voltasse ao normal
diferente modo de pensar
Quem dera tudo acabasse
seria o primeiro a aplaudir
Quem dera deus existisse
gargalhadas do porvir
Quem dera fosse melhor
jamais sentiria isso aqui
Quem dera arrependimento matasse
uma vez, duas vezes, até parir
outro de mim fora do ovo
da manada o estouro
alegria do morto
e o coração ia explodir
não sobraria mais nada
ai sim
seria feliz!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Frusta-Cor: Fraco Arrombo Quetreme

Não me julgues pela falta de tato.
Um fato!
Minha vontade de você me deixa torto.
Na busca, o esforço
de ter teu sorriso maroto
depois de morto
o mar
sereno, revolto
Sou tolo no falar
mas meu fogo há de queimar
só pra te mostrar
que das cinzas nascerá eu novo
e em mais um esboço de tentar
vou te contar
te quero amar!

sábado, 17 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nova Frade

Dos retalhos, leio versos. Tiro o sumo e confesso: preciso começar!
Relato o que me impeço de retrucar à vida, minha doce ferida, uma morte sentida ou sumiço imediato. Trovas vão e vem, a cabeça tosta ao olhar severo do Sol. Meu esmero tem como norte provérbios de sábios maltrapilhos de outrora. Sigo Antônio e seus concelhos, conceitos pruma nova aurora de mim.
Fico triste pois em berço explêndido estaguino.
Mas no assobio da canção, vejo motivos para líquido ser, esparramo meu ter, fornico saberes e transo momentos. De agora, ás distante, vejo frutos de jujuba ao alcance dos dedos ali na frente. Porém, a passos fundos, não seguro o futuro nos braços, assim como o sorriso da menina mais bonita só me restou um traço.

sábado, 10 de setembro de 2011

Frases amontoadas em ritual...

Aperto o botão de 'off' do coração e relaxo. A correria dos neurônios me faz pensar nas flores do jardim. Tão coloridas que ofuscam o movimento de expansão dos seres amantes. A intensidade é tanta que faz suar as mãos e traz lágrimas aos olhos de quem enxergou um futuro azul, livre de ponderações porém ligado à razão do amor livre de grilhões de qualquer cor ou espécie.
Assim como as flores podem murchar, árvores podem crescer e dar frutos. Mas e se andássemos de mãos dadas em slow motion? Teríamos mais um ao outro, mesmo que numa dimensão misteriosa? Relações de troca são como agrotóxicos em plantações, fazem bem imediato, ajudam a crescer, a fortificar, a colorir, porém, em um instante se fazem nocivas justamente pelas benécis que provocam.
Mantenho no peito um caldeirão que desliga. Nem quente nem frio, prefiro morno.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Terra Arrastada

Diminuindo a cada dia
o ciclo se amplia
ao redor da minha dor
Solidão que contagia
desde a casca da ferida
até o berço do perdão
Tanto faz quem sou eu
o que penso e do que sei
não teria tantas certezas
sem ter andado por onde andei
Passarinho me cantou
um som bonito de se ver
Passarinho me bica o peito
um carinho e um lamento
antagonismos pro meu bem.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Meus emes

Movimentos marginais cercam padarias em busca de fornalhas de pão e sonho. Morde, maxilar, movimentado maquinário mudo, medonho, metido, manda montar morada; minha maledicência mexe moinhos, move montanhas!

Dalhe dollar!

Delato detritos culpados em detrimento de medidas drasticas.
Juramentado está!
O meu ponto de partida afunila vencedores que chegam por último. Galhofas, garrafas, gatinhos.
Tropa encefálica ruma ao infinito, de botas...
dez calços... dez nutridos... dez necessária compreensão.
Lotiei o labirinto, joguei piranhas nos neurônios, afoguei o ganso no gozo da íris que encarcero nas minhas linhas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Logo ali eu caio

Um, dois, três
balanço torto
resisto sorrindo
finjo alegria
quatro, cinco, seis
levanto combalido
triste constatação
covarde destino
sete, oito, nove
falta pouco
peito estufa
cooração coagula
dez
isto
eu
findo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sophro

No vento
soprou mais uma vez
assobio lento e finito
chora mais bonito
findo horizonte
doce e agora
O que fazer ontém
durante a manhã inteira?
Passeio torto
num mundo morto
só mais um pouco
duvido você ser feliz!
prefiro o sopro de hoje...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Lânguida, Morfética e Azarada

Escândalo no horário nobre
se move sem parar
Tagarelando escrotices
até seu ouvido conquistar
Morbido pestanejar
te prende a cintura
não te deixa gritar
Morte ao tédio
frio mundo a naufragar
sobre tudo um indício
do moribundo futuro
onde vejo tudo escuro
andar, parar e acabar

sábado, 6 de agosto de 2011

Liquefaz nos Dedos

Das taças líquidas da tua solidez
brotam frias serpentes de ternura.
Rapto eu de mim
me atiro de corpo e sangue
Mergulho em tua aurora
sem temer o sim.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vô L Ta Nú!

a DIS tan cia
mordaças de frio couro
Q "em" cala!?
$
Furnico palavras por tras dusmontes
Nús Pêlos
Prontamente Es Carla te claro caroço
Mar Vi Menta Meu Eus Nos Neu Rônios
Liga aqui de lá pra cá
MoRaL mEm Trelinhas
Suba e veja!
Artérias Atrocidades Arte Arrebite
Arrebenta
a log ica e go ica do ser
comseuGui!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Com Festa

Hoje eu descobri que não sei nada sobre o amor...
Sempre soube que não sabia assobiar
suave melodia
das certezas mundanas
mas fingia...
Cofesso a pretenção
Perdão!
Saio pela porta dos fundos de cabeça erguida
e pés no chão
Volto pra onde tudo começa
escrevo sem pressa
o horizonte convida
as flores vão desabrochar e o Sol vai brilhar
eu sei
mas sem certezas, por favor
Vou lá conhecer o que é o amor...

sábado, 18 de junho de 2011

Fantomas Perpendicular

Las andorinhas
muerte
Las playas
muerte
Las Linguas
muerte
Lo portunhol
Bibo pacarajo!!!
Ataque epoplégico as formas de expressão
na surdina
manchadas pelas regras
vermelhas de quentes
E esse trabuco voando no mar?
Cápsula vinda de lá, fome suada de tanto
poder
de muerte
e las andorinhas...
voaaaaaahhhhhh

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dino Ovo

Tartaruga torta
mas não falha.
Teu olho esbugalha
acerte o tom
tomara maravilha
virá verde
ervilha
Chega da ilha
vamo pro dito
efeito contrário
monstroario cínico
diagnóstico clínico:
ausência de presença de
espírito

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pelota Sagrada

Truncado ludopédio
crise em troca de passes
lanço à frente
a bola depende
pontaria certeira
furando a retranca
saliente
precisa
recebe e parte
rumo ao tento
atente para o detalhe
as pernas se abrem
ela passeia
na grama ou areia
rola devagar
a linha deve passar
do estômago vem a explosão
puro tesão
todos se levantam
ele acena
cena de filme
gritaria silenciada por
um momento
seria o da classificação
ou apenas um
gol qualquer?
Travo as considerações
e corro pro abraço!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ainda tem - Dor vs. Fortaleza

Só queria vc do meu lado
não pra ver seu sorriso
nem pra experimentar a sua felicidade
apenas por vc ser o bem mais caro
que a tempestade jamais poderia levar
Te ouvir do outro lado
já traria o afago
para um coração carente
Não que esteja doente
só mais uma caso aparente
de puro pesar
Evite perguntar por quê
eu não sei dizer
mas só quero falar
Teu tom mais carinhoso
acima de tudo e de todos
me faria tão bem...
Sento e espero
sei que isso é certo
um dia vc vai ligar!
E mesmo com o bolso cheio de pedra
e uma atiradeira bem certa
vou escorrer como água
jogar fora toda a mágua
e tão rapido
vou dizer que te quero
junto
perto
longe
à distancia de um toque
de um e-mail
de um
olá, como vai...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Do Tudo

Só lixo
um monte de flor
érro e acerto
aonde for
escrevo por necessidade
o prazer vem
na falta da dor
esvazio a mente
na tela do computador
desculpem os céticos
caretas de plantão
mas quem falar que sou maluco
leva um socão!!!

Correndo Parado

Volto de pronto
fluidez
Impenetravel momento
numa vez faz lamento
outra só faz atacar
Turbantes colhem idéias
Mamíferos voam a bombordo
Skates descem ladeiras de fogo
Mordo sem pestanejar
Flautinhas comovem bebes
incinerados e contentes
diz pra mim
tua alma ou tua mente
qual que eu vou destroçar?!

Trilinha

Arroubo e incensatez. 
Diurna vontade de nadar nas gotas do suor. 
Mortandade de peixes fazem dos lírios borboletas melhores. 
Travadinhas no pc, te prendem. 
Jubarte feroz faz amor com prédios em chamas.
Tudo é turvo e claro como a água. 
Esgoto da minha mente, soco na tua cara!

Da(r)Ki

Brilho aki
não vou pra lá
surfo plantas
em vez do mar
Houve jeito
sei lá
Mato buraco
falando sem parar
Tudo faz sentido
melhor não há
do lixão nasce flor?!
Ah...eu vou é pra lá!

10 com Nectars

A tartaruga e o furão
grunhidos na escuridão
artimanhas do cão
muito pra prosear.
Surdina e maciota
são duas palavras tortas
pra poesia cortar.
Jumento de minh'alma
traz pra mim a fralda
se não eu vou defecar
pela boca de lixo da carne
tão fedida e cheia de charme...
PARTIDOS MÓVEIS DE QUERER ALGUM!
Pré-tensão treme a base
jogo fora tudo que vale
vai se danar!
Pérolas e ouro
tolo de quem agarrar
a trsteza que me invade
e toda essa vontade de socar...

Lá vem...

Olha lá
parece mudança
quem será que vem pra cá?
Será torto e inconsequente?
Alguém disse q ele mente!
Não traz ele pra cá!
Deixa de história
a tia já fez a torta
e trouxe a cerveja
pra gente brindar.
Deixe que chegue
Deixe entrar
Só pode ser atraente
um fato que inesperadamente
pode impressionar.
Duvido do presente,
mas no futuro não posso confiar
Abro os braços e recebo o cliente
sua roupa rota não condiz com a semente
que ele veio plantar
Subo numa nuvem
viso o cume chegar
Pergunto a alguém de cima
que moço é esse
de tantas sementes
por que só amor plantar?

Docinhos e Velas

Vem
vamos finjir alegria
rodopiar nostalgia
brincar, correr e gastar energia
até cansar
Pinto a cara de gracha
aquele garoto achou graça
e veio me perguntar
Tio, vc tá triste?
Não, é só um outro jeito de amar!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fosco Claro

Dia triste
o amor não veio aki hj
Olho pela janela
o horizonte vertical me dói
a internet ajuda
casca que não nasce
Sempre fui duro
mais de grana suguro
mas a onda naum passa
Tequilas, cachaças cocaína e maconha
nada basta
quero mais pra morrer
mais só um oi me faria renascer
tenho grilhões nos tornozelos
a vida bate e eu pago o preço
erro sempre e com orgulho!
mais depois não aturo o barulho
das cobranças exageradas
Queria ter a força do espumante
que bica a rolha pra lá
e faz a felicidade de quem
não devia estar lá
Apreço tenho pelas alegrias do mundo
mais aqui no quarto escuro
ninguém quer me abraçar!
Choro pelo peito
toda a mágua que não tem concerto
No mar banho a nuca
e como diz a cuca
Engodo meu,
um dia vou te pegar.

domingo, 8 de maio de 2011

Todos os Cantos

Or me niniu
se satirfaz
Mi imita
mió que fosse
magá d'eu
Ta venu!?
Trupicô nu têinpu
perdeste o prumo
nus camin da elevação
viraste fumu
nor veinto da imagi
ação
nor tem qui tê
estrombo e figo
pra guentar
...
carai, ertoi beudo!

Frases Fortes Phomentam Phenomenos

Grunhido grunge
Calça larga puro estofa(...)
Parnasianos parágrafos perpassam paisagens...
paradoxo!
Plural pleonasmo purifica
Palmas pára platéia
Portáteis, pelas palavras, ploriferam
prismas
prumos
por pronuncia
poluo
por puro?
Pra poucos!
Procuro
paraíso.
Primeiros patrões perjuram
produtos para phusos
pronto

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mato Capim Da_ninh@

O lamento lá de fora
flores que vão embora
no lento sorrir
Gruda minuto
harmonia sobre luto
mar no tornozelo enxuto
A brisa abre a blusa
envergadura obtusa
para temerosa partida
Celeiro pálido cheirando a filó
meu instante, por favor
e só!
Floriando vertentes latentes
saboroso caminho
falso e auxente
Trovinha vem em mim
diz pra flauta, enfim
sopre e sofre
mais ou menos
len
to
a
sim!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sei não...

Será que são bolhas
ou excesso de rolhas?
Topa da ranca tampa
de dão pé
Trovoada zuniu longe
de ouvido riscou
fonte largou frente
Traduz pra mim teu caldo!?
Somei dois
com dois
com três
Novecentos e vinte movimentos
Vamos bailar até cedo?
Trabalho amanhã e não posso
(mas vc é sexy!)
Tamborim no final da avenida
Morcegos de outro dia
Pelas moedas do tio patinhas
tu não vale um tostão
furado
bem lembrado!
Marionetes circulam a lagoa
Perdigotos voão nos restaurantes mais chiques da cidade
Será que tramo plano?
Ou tremo pálido?
Sou um contra todos
ou são todos por mim
fuder
?
Suspirei grão de polém
das faces zzzombeteiras das abelhas
pelos campos verdes dos jardins do meu inferno
lá jogo bola
Vomito garras
acionam teclas
abuso do tempo e paciência
guiando o seu olho
destino!?
por sua conta e risco
sou vago mesmo
sou vazio
sou o Paco
sou da rua
som do som
Não espere por
umponto
finito
Abstração infinita
abre espaço pra prepotência
será? eu??? justo eu???
paremos e oremos por aki
sem mais...

domingo, 24 de abril de 2011

The_ma Uno

Fucked it up
Drank to much
Swallowed enough
Stays in bed
little twinkle dream
Carry me to the clouds
smooth beast of my sin
If u knew what i mean
your filthiest thoughts
should shout and scream

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Malandro Mastodonte

Olho no teu olho pela primeira vez
minha vontade maior
apodreço contigo
sussego gostoso, num dô conta!
escaravelho na pele
foice na alma
na vida
no sono te inebria
com brincadeiras coloridas
ou camaradas suicídas
te abraçando e apertando
até o galo cantar
Desmistificada está
(desdesempre)
mais assim não vai passar.
Me despeço da Lua com um "até logo!"
Pro Sol,
peço mais carinho.
Assim
te boto num cantinho
bem
pequeno
e volto um pouco mais
pro caminho certo
de lugar
algum
todo
lugar

terça-feira, 19 de abril de 2011

Praquela

Traz pra mim aquele sabor
de fruta com vento da floresta
vem logo pois não tenho pressa
de provar o teu odor
Sinto calor quando você fala
e frio quando se cala
Me olha no olho
diz que ta escroto
e que nunca vai me dar
Pode falar o que for
que eu grito com ardor
eu quero te pegar.
Jogo teu jogo
Falo besteiras
troco as pernas das letras
finjo até que sou maneta
só pra tua cintura apertar
E quando tiver coladinho
vou cantar que nem passarinho
que acabou de aprender a voar
Te digo, menina
lugar da tua boca é junto da minha
vamos namorar
chega de enrolar!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aqui e a li

Acorda!
A corda
no pescoço
A cor da
esperança
Acorde
mudo
Arco de
decisões
Amordace!
Amor da
sentido
de fina
defina
ação

domingo, 17 de abril de 2011

Vrum

Ladainha surda em movimento. Tambores ecoam no vácuo das linhas de um carro desgovernado que vai em direção as águas do Saara...

Oco de Coisas

Vejo as letras
vislumbro linhas
a imaginação caminha
poder criativo...
Não escrevo!
Pedra dura na ponta
dos dedos
Angústia que pari
nervoso que trava
escrever é preciso
Não sai nada!
Tanta coisa presa
Cachoeira retida
sem explicação
estou como o sertão
Tão grande
Tão lindo
mas dando arrepio
de tanto vazio
cheio de coisa
alguma
Hoje não sai nada!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tri Parole Supimpa

Loucura
Confetes caem de lá
Assovios e palmas
Foguetes decolam pro mar
estelar
Transeuntes perguntam o tema
Tudo faz mais sentido
Minha teimosia em brincar
Cachorros, gatos e ornitorrincos
Dedilho sorrisos frouxos
Empurro gargalhadas coloridas

Sapopara, sapoanda
alguém desligou a garganta
antes que sapocanta
Vermelin sarradin
traz pra mim estalin
pra mó de a gente
brilin

Todas as farras já foram permitidas
Só falta vc sair da linha
e cometer o ato de se auto
felicitar-se
Numa voz baixa
polida e chia de graxa
o som sai na faixa
na orelha que encaixa
eu acho graça
boladão na praça
ah de alguém que me faça
parar
duvide-o-dó, xororó!

Assoalho Rachado

Andarilho de caminhos incertos
passos trôpegos em caminhos inversos
faz chover pingos corretos
dançando em becos retos
Ratos alegres visitam corações
roedores de sensações
transformam, à dentadas,
pontos finais em transições
Festa no porão de mim
algo acontece
talvez venham a tona, sim
sorriso como prece
Caminho que não tem fim
onde a felicidade sempre aparece!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Composé e Retalho

Roda rosa e espelhada que dependura no canto da sala. Rodinhas na parede traçam o tom do lugar. Pimentas murchas de vontade de descortinar a janela. Violão se enconsta no colchão, ambos vendo televisão, sem força pra mudar. Um bilhete esplica tudo. Teclado na madeira. Lá fora o verde é menor que as janelas.

Descabida Calourice

Vai embora e não volta
e com força bate a porta
aqui não tem mais espaço pra ti
Não quero chororô
a tristeza que me causou
ta sendo barra de aguentar
Tira daqui tua mágua
que nojo pensar na tua cara
irônica sorrindo pra mim
No momento te detesto
talvez por isso acho que não presto
e mereço ser tratado assim.
NÃO!
A vingança não tem razão
mesmo que movida por tesão
de fazer sofrer como da outra vez.
Pois fique sabendo
que mesmo com o coração doendo
te mando embora sofrendo
por ainda te querer aqui.

Saco Preto

Dane-se a empáfia
filha minha que foge à luta
Trago pra ti a boa nova
namoro com a Lua!
Verde mato foi dizer
ao Sol que pare
de soprar luz no meu rosto
Pois teus desgosto dilacera minha alma
Fazei bom juizo do teus valores
encherga a água
enchuga a lágrima
e vem pra roda
Não finje moleza
faz da tua tristeza
motivo pra voar
Ou vai saindo de fininho
enquanto eu conto baixinho
o quanto choras por amar

Tiro na Colombina

Arpão sofisticado
Traz pra perto
a unhadas
Um dia você percebe
que foi mordido
Pranto!
Arredio, o homem se encolhe
Diz pra seu peito
que ali já não dorme
nem bate
nem pulsa
pulso cerrado
rubro de sabor duvidoso
Desconfio da sobra do meio dia
Levanta cinzas dos que já foram
A esse arpão novo
peço socorro
sem vontade de rimar
tudo denovo.

TaMarino

Do alto da torre
Salto para o infinito
Derrapando com as aves
Festejando com grito
Armação do meu bem
Trai o amor
que levo comigo
Navegando no cimento
Sou capitão de um navio de papel
Rumo ao horizonte de fogo
sem me importar se sou mesmo um pastel!

Um trator passou por aqui

Decepcionado, muito decepcionado
Ser motivo de mágoa
dói
Impotente, maltrapilho, dilacerado
Meus olhos como pedras de um rio
violento e triste
Me diminuo, fico muito pequeno
me questiono
Culpado ou inocente?
Pergunta sem resposta
sentimento sem cabimento
Frustrado, desolado
O que fazer com a dor do outro
que de tão forte
te abate mesmo de longe?
A amargura e o ódio são terríveis
usam de ironia para ferir
e da dureza das palavras pra fazer sofrer
Espero que meu amor seja forte
e me faça passar por isso de forma digna
digna de quem acredita que o amor
só o amor
consegue a proeza de ser eterno
mesmo depois de terríveis surras
Um brinde aos bons sentimentos!
Bem aventurados àqueles quem amam a cima de tudo!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mar do Norte

Salvador
Mar azul, céu tranquilo
Salvador
Amor, comida, suor
Salvador
Sorriso, música
amizade, tambor
Salvador
O carinho da baiana
acarajé na pança
muqueca que o amigo lança
me traz esperança
Dias melhores estão
virão, virarão pirão
misturado na farinha
que me deixa assim, na brisa
Verão e calor
na minha alma o ardor
de são
Salvador

domingo, 3 de abril de 2011

Final de Tarde

No final das contas, ele só não queria ficar sozinho...
Não sabe lidar com a solidão.
Eles todos disseram adeus.
E ele, nunca mais viu o brilho do Sol

sábado, 2 de abril de 2011

100 Roscas

Me afogo num copo d'água
Palito de fósforo é passarela
Equilíbrio e destreza
Toneladas de formigas no pote de açúcar
A pia tá morena demais
Um café passado enfeita meu jardim
Armadilha de fora
Jogo de forca no muro da sala
Caleidoscópio de tempos verbais
inundam minhas células
É tempo de acertar o relógio
Nunca mais visto cinza!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Marolinha...

...sabe...aquilo...aquilo...sabe!?...S 2...lembra?...margeando...tranquilo...des...in...menos...quase...passsss...passando...ahhhhhh

RT

Tinho, tagarela
tarda a
trovar.
Ricochetes radiantes
rodopiam
retardo rotineiro
ramifica
rumina
rói...
Tudo tenho
tanto?
talvez!
Trabalho, tropeço
trilhos a trafegar
Tambores!
Revoltas rastreiam rotas
rápido
rastejo
rimando risos
ralhando a rotina
Também... todo tempo!
Trapos e tapas
Times e tortura
Tatuagem!
Tardo tudo...
Ralei tanto
Tudo
Ralo.

Garota

Se esconde mesmo de mim
não faz cara de contrariada
faz que me gosta
no fundo não gosta nada
mostra a princesa
sorrisos e amor besta
mais não se esqueça
Não veio de lugar algum
chora bocado por pão nenhum
te escorrega da mão feito atum
é como se jogar lá de cima do kabum
Empertiguei o nariz
gomei a alma
aprendi que noviça meretriz
tão bela quanto chafariz
não passa de uma garota mimada

terça-feira, 29 de março de 2011

Des à Baphos - L'amour In Transetive

Aprendendo a cada dia oq é amar de forma intransitiva!
Belíssimo momento...como halo de Sol entre copa de árvores
Os dias nunca foram tão cumpridos e intensos
Ja dei 3 boots no cérebro!
E o coração vai se acostumando com as flexões
afinal, ele é um musculo, né!? E os músculos não aprendem, são condicionados
pelas situações a que são submetidos repetidas vezes...
A dor é passageira, o aprendizado é eterno e os neurônios finitos...
eis o paradoxo....rs
Prefiro pensar q estou no caminho certo....
nunca fui de ninguém, muito menos dono de alguém
Vou ladrar até parar de chorar
Cães, cuidado como meu grito!
Gatas, nem no cio vcs me pegam!
Flechas apontadas para o futuro...lá vou eu
Pelo bosque verde da tranquilidade da alma...
Quem ama, AMA!
ponto.
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Não foi - Ainda é - Acaba?

Vontade de matar!
Só por amar
E isso não basta?
toda essa dor carrasca
atroz sensação de importência
parece que vou derreter em sangue
caranguejo dentro do mangue
em busca da salvação
que vem da mão
de quem me quer bem
mas que mata pra sobreviver
Tortura feliz
quando acabar
fico maior
ou apenas serei só?

Supro tua auxência tendo vc em cada centimetro de mim.
Como eu queria ter coragem de ser covarde
e te dar o mundo só por mais um sorriso seu
antes do fim.
Desejo a morte
talvez assim possa passar pela janela
e te beijar a testa
antes da luz.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ladro

Afiada língua
corta a boca
e sangra ouvidos
mas enferruja
e passa doença
Admiro a demência
tão trabalhada
dos que falam como armas
disparando disparates
feito balas
Confusa harmonia
que buscam nos tratos
destravando negligência
com a energia alheia
desses que vivem como ratos

domingo, 20 de março de 2011

Dolores e a Carne

Não gosto da saudade
principalmente quando não há de quem sentir
Morro a cada segundo dessa angústia
fria e dolorosa
Matei os monstros, conversei com os fantasmas
me encontro em estado interessante.
Talvez passa
Talvez sare
Um coração machucado leva uma surra
chama o socorro!
O tempo, sempre cruel, prega mais uma
Tá difícil ser, viver e esperar
Urgencia em inspirar-me
Ta cada vez mais difícil
essa porra
Gente plastificada, bonita
inteligente e oca de sentido
Atos falhos, falta de compromisso
com amor
falo baixinho pra só vc ouvir
Eu amo vc!
Agora vc pode me massacrar...
Aceito calado e subserviente
a parte que me cabe nessa relação.
Não quero aprender
ou deixar de sofrer
morte pequenina...

São pontinhos

Não me venham com xurumelas!
To cansado da escravidão
Teu choro não faz frente
a dor do meu coração
Se perceber vai notar
que choro no altar
sem borrar a superfície.
Saudade?!
Senta na vara do troféu
do que te faz pior
sem julgar o melhor.
Lamento na esquina.
Menina, vai pra lá
deixa estar
sem demora
volto já!
Até lá
sem morrer de tédio
juro que o remédio
é estar só.
Nunca serão!!!

Tribobós, cardumes e explosões...embriaguês lúcida e ponto!

Trovoadas de perdão pros auxentes de cifão. Ferroadas de arruda pros argumentos do seu Lula. Saboadas enfermas, traquejo sem rima. Tua irmã saiu sem seu fulano, não acha estranho? Vou te perguntar pela borda do prato, sem causar estardalhaço, se faz orgia com o rosa. Sabes que tenho a flor do teu pecado, sou escravo do cravo que te ganhou. Sortudo trovador, seja como for, eu tudo sei que sou. Chora a lágrima do guerreiro, peço um esqueiro, e sopro morte. Será que tenho sorte de viver assim, sem seu ladinho? Ladainha não ouço mais.

Nave Mãe

Oh, nave minha
Tão cheia de força
em meio a tanta fraqueza
Dedos que abraçam
Pernas que servem
Cadê meu peito?
No alto da sabedoria
sentei
e vi o pior
Tudo escurece gritando
ajuda!!!
Não vou sair daqui
até que chegue o fim
do mesmo dia que nasci
Escuto o som
toco a tecla
morro de amor
transo até dizer chega
Mas quem diz é ele
via por onde trafego
sem rumo e sem paralelepipedos
que me segurem
Fumaça, neurônios mortos
saúdo a saudade da saúde
Sabendo, sobre tudo, dos sabores
Meus dedos falham
minha cabeça dorme
Meu templo trabalha...
Jorro o sangue da minha veia
na cara de quem apodrece
Rompe a plascenta que te cobre o rosto
e vem pra selva
Só aqui os fortes sobrevivem
e os sábios curtem.
Deixo estar sem ficar
de fora
mas o medo
som deplorável
um dia chega e te devora
templo meu, de mim, pra Eu...

Truque barato

Quer um trago?
Não, obrigado
A vida urge
Nem mais um gole?
Do ventre que te fez gente
surge luz
Tramas coloridas
Receptividade programada
Atroz vontade de dizer
CHEGA!
Topo a indecisão
Trafego por pontos disformes
Jura que é vinte e três?
Qual o dia da semana?
Nunca fiz mal
a ninguém
que perguntou a hora certa
Fala que vai voltar
aquele desejo de ver tudo
Juro que faz falta
Nunca pinte um elefante de marrom
ele tromba
Trucida o mal da alma
e vem junto
Navega no piche que te sustenta
xinga a mãe que te amamenta
Jura por tudo
Vem e se faça
melhor
isso só amanhã
Me da trêz vezes a mesma bala
Fragmenta meu peito em nome
de outrém
Whats up, preto?
Tua cor fala em mim
Ser indisposto impele gritar
é o mesmo que trafegar em arco-iris de sangue
Gás feroz
falemos da foz
do rio que vós
sois imagem
de verbo intransitivo
que conjuga o ser
vente
do ventre maligno
Ouve!
Esse é o som do disparate!

Dispensa

Ei, eu!
Como passa?
Mais um dia
de todos os outros
Nada Tudo muda
E os cabelos brancos,
como recebe-los?
Parece que foi ontém
que hoje chegou
Sou outro
sendo o mesmo
Parece que vai acabar
o hoje
amanhã
tem outro
de tantos
até acabar
Como ontem
mais um de tantos
Hoje que faz vida
que foi e será
será?!
Tanta juventude
tudo no mesmo lugar
até acabar.
Recomeço!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Trancado no Casulo

Vc entende a pressa do coração por um próximo sofrimento?
Vc sentiu amor por diferente?
Vc viu o cometa?
Vc parte pro princípio?
Vc cobra carinho de quem te olha no olho?
Vc procura abrigo em noite chuvosa?
Vc promete que jura?
Vc tá legal?
Vc é legal?
Vc é,
Vc?
Eu!

Tin Tin por Tin Tin

Sorvete ete ete
Trago-lhe docinho
Ninho vinho linho
Gramofones de alergia
Alegro
Poder fazer querer
SoRRiso
Numalata de tin tin ta
Cor explode Por
roda roda roda
Mais leve impossível
Haverá dia?
OBA!
Traz o giz, risca
Pisa PULA
Pega pega
aRruma logo minha pipa
Joga essa bola
BE JA BE JA BE JA
As estrelas caem na boca
dos sorridentes
Seja feliz enquanto tenta
encostar a língua no cotovelo!

A Hipotenusa

Canso de esperar todo dia
Tramites ilegais disparam
contra meu peito orgias
românticas e devaneios
de mitos criados no medo
Portaria aberta deixa
entrar quem quer
Coração derrete por latão
mania recorrente na falta
e na presença que faz falta
Inquieto pedaço de carne
sou mudo e falo
cego e enchergo
surdo e sinto
cheiro de que vai voltar
a ponta do circulo
da mania de querer
sempre
carinho
na falta do que o faz mais doce
A portaria tá entre
aberta...

domingo, 13 de março de 2011

Trote rumo ao calor do peito

Rápido
Rápido
Rápido
Rápido
Não vou me apressar
O amor chega logo
Não me faz esperar
Corro
Corro
Corro
Para parado ficar
Sem vontade de progredir
Tenso com a possibilidade de explodir
Logo vou sucumbir
à vontade de amar
Devagar
Devagar
Mais rápido que o vento
que sopra tranquilidade no meu rosto
estarei disposto a me apaixonar?
de novo venho espremer
toda ternura do meu ser
em linhas frenéticas
atropelando a fonética
das vibrações sujas
que me lambuzam de angústia
quem será @ próxim@?
Ai, amor...

Sem medo do escuro

Nos lamentos sempre brota ela
minha tristeza tem nome
das fantasias desse carnaval
a que me fez mais mal
foi ver ela com aquele cara de pau
Não cobro nada
sou mais um cara
com a dor do que já foi
mostro meu zelo
fodam-se os dedos
que venham me apontar
pode ler
pode zuar
pode aplaudir
mais isso é a dor
de alguém que não sabe mentir
que no peito leva amor
por alguem que passou
e que nunca vai partir

Tristeza num copo de cristal

Eu quero morrer nos braços dela
mas o ninho tem espinho
e nao deixa o pásaro ficar
me doi pensar que já foi
mas veja o boi
que com chifre vive sem problema
mas o poema nao da dica de dor
só se for besteira falar da cor
que me tira o rumo
quando vejo vc no prumo
com outrém

Tu acha que sou o bamba
que to levando pra cama
cada uma que aparece
pois saiba muito bem
que não tem ninguém
quem me faça tão bem
quanto vc me fez
Todas não são uma
perto da tua envergadura
de mulher do meu querer
te dedico essa prosa
no alto da minha foça
pra ver se fico menos infeliz...

Do jeito que posso, eu falo...

Menina vou te falar um negócio
que tá igual um troço
que não me sai da garganta
quando vc pinta na minha cabeça
a coisa fica feia
não que minha perna estremeça
mais isso me preocupa
até na chuva eu lembro de vc
me fazendo compreender que a vida é mesmo dura
sempre ali do meu lado
me confortando com um abraço
fazendo um traço de amor no meu peito
minha linda
meu xuxu
enfrento o carandiru pra te ter denovo
uma vez que seja
pra transformar a tristeza e melancolia
na mais plena alegria
que o mundo já teve notícia
na verdade eu teimo em esconder
que eu gosto mesmo é de vc
mas preciso compreender
que não se tem tudo na vida
vou por meu banjo no saco
e aguentar o esculacho
que é viver sem vc
tá difícil esse pavor
de ficar sem o sabor
da tua saliva
ai como eu queria
fazer do tempo uma saída
pela dor de te ver de partida
não sei o que me deu
mas o culpado fui eu
de tanta tristeza
sigo na vida abalado
porque sem vc do meu lado
nada mais tem colorido
que nossas vidas sigam adiante
espero pra vc o melhor doravante
mesmo além de mim
choro escondido a perda
sem querer aceitar
que a felicidade não está em alguém
pois que seja feliz com outrém
enquanto triste fico
sem me confortar em  ninguém...
Saudade tua, xuxu...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gargamel e sua espada

Filosofias de coito interrompido sujam os olhos de quem as grita.
Tordesilhas que tratam de manter o lobo fora da jaula.
Avisto o infinito
mas fulano insiste no rosa.
Capoeira que se esgueira morre longe do ninho
Matadores que arquejam, deixam só um pouquinho
de fé
Das carcaças dos esquecidos, flui incerteza
Uma folida de cada vez
Caminhada de pernas pro ar
pus de chocolate nas veias da vida
Liberdade tardia
que promete mais dores
aos bravos navegantes das areias
dos cimentos das calçadas das vilas
Onde movimento é inércia
Jugular é prato de comida
e sereno é abrigo do forte

A Dama de Ferro

Prega prego em mim
Dexa a bola bater
e quando ela encher
Prega um prego em mim
que a dor não há de ser
pode não parecer
maior do que a que habita o peito
O olhar não tem mais rumo
Busco distrações em um buraco fundo
Cheio de lágrimas secas
Magro de sofrer
Sou pequena poça
sem a força do mar
Então, quando prestes a tentar
denovo me reerguer
cospir a amargura
destronar a solidão
enfim
Pregue já um prego em mim!

Mar, vivo e respirando...

De traz do morro da pra ver
as ondas do mar
nas retinas do pássaros
nos voos de traços
Linhas que cobrem o horizonte
Amores aos montes pela areia
Traz pra mim a canção perfeita
me diz qualquer bobeira
Deixa a lente viajar
Marolas espanam espumas
Quem vem de lá,
do outro lado do coração,
de quem se atreve no mar?

Auspícios de Serpentina

No meio do carnaval
Penso nela
A flor que me faz azul
Doce, bela
Não sei se ela pensa em mim
Não importa a torta
Me faz feliz a hora
que ela diz pensar em mim

Ali da Sargeta

Parece magia
As saias mostram quase tudo
Os pés procuram destino em não lugares
Vozes, cornetas e marchas
Todos somos esse chão
partilhamos o quinhão
que nos faz tão
Carna somos...
Carna todos...
Confetes!

Lá do alto e azulejo

Na Pinto Marins não sobe cavalo
a escadaria
na correnteza das boas intenções
e nós nas brincadeiras
Tudo posso na festa que nos fortalece
É carnaval aqui e ali
Já foi carnaval aqui e acolá

sábado, 5 de março de 2011

Sou da Lira!

Arlequim chora chuva
Lembraças da colombina trovejam
Lava o rosto, toma banho
Pensa na alegria que seu choro provoca
nos foliões la fora
Tormenta generosa
Transforma tristeza
em felicidade poderosa
Ajeita a fantasia
pega sua sombrinha
e vai pra rua
Aos pulos, no meio de tudo
não pensa mais
só sente
que a vida é o maior dos motivos
que o carnaval
é a festa que faz chorar o sorriso
e faz florir da gota de uma lágrima

terça-feira, 1 de março de 2011

ARTEMOFADA

Formigas enfileiradas
pontos pretos enfurecidos
Trovadores calados
sussurram covardias
Omissão de quem não ama
e só consegue sonhar na cama
Prepotência, julgamento
Traição, desconfiança
Abram as portas da esperança!
O vazio do ser preenche o palco
PALMAS PARA TODOS NÓS!!!
criaturinhas sacanas
que trocam a ternura
por um punhado de grana...

A Dureza, mas sem pressa...

Muro duro
Parede maciça
Não passa nada!
Minha mão sangra
Minha cabeça esquenta
Suspiro...
Viro as costas e pulo de alegria
Tão alto que o muro não me alcança
-Interlúdio-
Ludico incorrigível
Curiosidade imorrível
Vida brilha
Jorra, atrevida
Jatos alados de soneca
Uma boa soneca
Brinco de peteca
Sempre liberto
pagão que vaga sem rumo
com a sola no lugar certo
desapareço e sumo
nas curvas da loucura

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cafifações de Momento

Hoje ainda é ontem.
Porém hoje, já é amanhã.
Amanhã, daqui a pouco, será hoje.
Ontem, também daqui a poco, será hoje.
Na verdade ontém já é ante-ontem.
Ontem é hoje.
Amanhã é daqui a pouco.
Amanhã ainda é hoje.
Hoje é ontem e amanhã junto.
Amanhã é hoje e ontem junto.
Ontem não é amanhã e nem hoje junto
muito menos amanhã.
Depois de amanhã é segunda.
Tudo de's'novo...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

1ra Tentativa de Sucesso

eu não me destaco
tanta gente, tantas cores
eu opaco
Traço planos incertos
traduzo pra poesia
antes de dar um trago
no cigarro que me consome
e me da fome
antes da dor que some
junto com a fumaça
que disfarça a minha desgraça
eu sou uma farsa
travestida de esperança
tão brilhante como uma pedra de diamante
na mão de uma criança...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Canto da Virada ou Minerador de Rua

O voo da gaivota me faz cantar.
Triste sonho alado que não vai voltar
História passada a limpo
Segurança recuperada
Parto pro garimpo
Nas minas das esquinas, praças e becos
Contatos secos me estimulam
a achar carinho
No colo de quem não merece
tal apreço
Corro os riscos
Faço rabiscos
pra mostrar zelo
por cada gotinha de gente
que passar na minha frente
quando estou sozinho

Ainda não travei!

Tamarindo
Tavarindo
Tragolindo
Maldito traumatismo
Que me faz foz
fruindo letras aglomeradas
por feliz incompetência
Namorado do infinito
mármore estrelado
Nos pontos eu naum paro!
Daqui um pouco vou tremer
de medo do fim
Agora, gemidos de alegria
pela dor de cabeça
tormenta tranquila
trator tristonho traduz trivialidades
Não perco essa mania...

O Sol, a menina e a pedra

Narfraguei nu mar bravio do marasmo
Respirei no doce colo da menina
Ela me tem sincero
O Sol observa quente
a altura dos nossos sonhos
Eu ofegante
Ela disposta
Nóis nus compreta
nus movimento que troca
de lado ar motivação
pra disparar até o cume da vida
só por um instante...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AxxxTE-RISCO

Vi no teu rabo, foguete!
Astucia intragalática
Breu...
Forquilha estelar
Oportunidades de lucros orbitantes
Fim de linha
Inicio de prazer
eXXXplorar é preciso
...

SacodindoAcachola

Pardi o furor
Amargura rosa
Trampolim pra onde?
Num shei u qui vi
Pra onde foi tudo
Era brincalhotas a cada teclinhada
Rodopios mambemes
rocambole docinho saindo do forno!
Tavolinhas tudojuntopalavras
raspo o tacho!
Tirei leite da minha cabeça
doida de pedra

+1

Ladrão eu
que sempre te roubei
o espaço
a alegria
a inocência
Deturpei tua cabeça
Te fiz sola, sem piedade
Eu amor
Teu sorriso primeiro
Flor de cerejeira
Meu mel encantado
Jóia
nós dois
eramos mil
admiração
carinho de pé
Amei cada pedaço
de momento
de segundo
de corpo
de você

Mares vindouros ão de se jogar
Trajetos oblícuos no bosque da vida
Eterno jardim
nunca vai parar de florecer.
+1

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Efeito Sanfona

Sem alarde
pé ante pé
silenciosamente
com bastante prudência
devagarziiiiinho
Corro!
Pulo!
Grito!
AHHHHHHHHHHHHHHHH
Sinta com moderação!
Vivo escondendo a verdade
falando pra todo mundo
Choro rios de lágrimas
com sorriso bobo de alegria
Busco na solidão
a multidão que há em mim
SHHHHHHHH
fale baixo e bem pouquinho
NUM ÚNICO BRADO DE LIBERDADEEEEEEEEE!
a vida em quadro a quadro...

Sandiçe

Amarelo
Bem amarelo!
A luz entra e não quer sair
Amarelado
Quase mofado
Não pega fogo em mim
Amargo
Deformidade perceptiva
COMA TUDO
Amarelinho
Curto suficientemente
pra caber laranjinha
MUDA O OLHO
Pó de mariposa voa!!!
Amarelaço
Docinho...gostoso
Posso verde virar?
AMARELO AMARELO
Não precisa ficar
Fica, mas vai
VAI E NÃO VOLTA
Amarelo...ouro...Sol...margarida
Grita tua cor
A-MA-RE-LO!!!
Dentro do mesmo
MUITOS
O menos é sempre mais...muito mais!
AMARELO...amarelo...yellow

Na hora da faxina...

Esfregão só me rabisca
Tira mais do que precisa
na hora da faxina
Depois de sofrer baixinho
Tenha um pouco mais de carinho
na hora da faxina
Não precisa de tanto
É só lavar tudo que é canto
na hora da faxina
As mãos são amigas
Contornam com maestria
na hora da faxina
Sem pressa de correr
Toques leves vou querer
na hora da faxina
Me diz então seu moço
Se precisa tanta força e esforço
na hora da faxina
Prefiro carícia dengosa e ter
uma exótica forma de prazer
na hora da faxina

Matraca e Trova

Entremeado por calangos, eu sigo
cantando
Deformidades sonoras proporcionam
encanto
Portador do mistério que reverbera
sem ferir a métrica
Jogo a letra no ar
Doce lamento da meia noite
Sussurros e gritos e uivos
Desafiam o obscuro na dança dos olhares
Presenças ilustres de um banquete para banguelas
Trovador não interrompe o compasso
Pois aqui, fora do meu traço
Junto os cacos de mais uma noite sem muita sorte.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fatti Tutti!...ou o que quer que seja.

Fatti tutti!
Enrrole a tampa do boeiro
Isso não é difícil
As borboletas precisam voar
Tão plural quanto a 3ra pessoa
suas energias pouco fazem
Instale calhas nos olhos
Destape seus poros
Deixa suar
e inunda toda a rua
com tua alegria mais pura
que todo mundo vai amar
Vem pra fora
Tutti fatti!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ingredientes

Meu pote de alegria ta vazio
O de esperança quase cheio
Um galho de disposição
tempera o molho de força
que me faz andar
em busca da flor de amor
que vai encher meu pote de alegria!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pio baixo

Padrão de vida marrom e saídas emergenciais. Tua mobilha empoeirada, família rasgada, orgia vermelha de inútil utilização. Chora lágrimas felizes pois tua alegria vem das trincheiras do nada.

eu menor

eu Não me destaco
Tantas cores
eu Opaco
No mar da vida
eu Me taco
Sem esperar
sofro calado
Na aurora da luz
medo danado
Amores sortidos
som alado
Do outro lado do muro
onde fica tudo escuro
riso safado
De quem nunca foi
feito pra ficar parado
volta...sorriso...tarado!

Lamento, fuga, claustrofobia...

Quero um canto no campo
Que seja verde e longe de mim
Tudo anda meio estranho por aqui
e por ali nada muda
Mudo em mim mas o mundo não
Tenho peressa...a tal inimiga de outrém
Preciso de mais espaço
meu corpo não me comporta mais
Vou pegar uma condução
que vai do coração
para além da imaginação...
Ou será melhor trocar a janela?!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É Terno o Terno?

Penso que, na maioria das vezes, nos falta ternura...
Será que é possível ser terno de terno?
Será que o terno é terno?
TER-NU-RA
vendo por essa ótica
acho que não
TERnuRA
Terno é a Terra
TERNURA
TERNOS
ETERNOS
sejamos todos um pouco mais...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meu Mundo em Cores

Como faz pra caber aqui?
Tanta força, tanta vontade
Tamanha falta de exatidão
ao mensurar os espaços dos sentimentos
Me sinto enorme como a vida
mas não tão fugaz
Quero o dobro dos poros
Correr o mundo em uma hora
e descansar na beira da Lua
pra ver nascer o amarelo e quente
de um amanhã quente de novas cores
Meu mundo em cores...

Becos de Mim

Tenho caminhado pelos becos de mim
As avenidas e ruas não me apetecem
Nos becos tenho encontrado de tudo
Tem muito mais de mim lá
Perto das lixeiras
...muita humidade
tanta verdade
Nos becos, nas vielas, nos corredores
Passo olhando tudo
Lá eu sei quem sou e só faço descobrir
Nos becos de mim eu sou mais eu

Abraçando o Amigo

O abraço do amigo Carlos Jubah:


nunca a existência foi tão desapropriada
eu choro quando eles dançam
rio quando se matam
e plantar bananeira quando se tem quatro cabeças
é ser uma mesa com umbigo :
nunca a cadeira
foi tão menos cadeira
o outro dos outros:
isto já não podia ser eu

O meu abraço:
 
Na hora da morte ouço teu riso
me sirvo da tua falta de lugar
aqui é assim
dorme quem pode
é feliz quem tem juizo
e o nosso juizo?
Fui longe buscar palavras
que me são caras
como o nobre amigo
Te busquei nos finos fios da poesia
que nos envolve e nos rasga

Bla Bla aBlando...


Uma bola num bolado
Sai'mbalado bolando bonbocado
Bolinha no boldin
Bolin di bombom
Balão bola bolo
Bolo bola botão
Burlesco barbante biruta
Busto bonde babão
Bombinha de barão...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chegou o carnaval em mim!

"Arrasta teu bloco pra ca
Vem ver a escola passar
Olha essa gente bonita
Que passa por toda avenida
Sem deixar o tambor cessar
Vista a melhor fantasia
Aquela bem colorida
e vem ver a escola passar
Brincamos até alta hora
Hoje ninguém vai embora
Deixa o Cacique chegar
No Cordão vamos pular
Não quero lenço nem documento
Apenas seu consentimento
Pra gente zoar e namorar
até o Sol raiar
depois de ver a escola passar..."

De ontém pra hoje, o despontar dos delírios!

Aqui começa a vontade e termina a necessidade. Crio o espaço pra construir das ruinas. Minha inquietação agora tem morada. Sejam bem vindos aos meus delírios! Todos meus eus serão bem recebidos. Se vc, que lê, não faz parte de mim, sinta-se a vontade...

"Na beira do precipício ele para
O mergulho é imprevisível
A morte, inevitável
Debilitado, magoado e triste
São seus últimos dias na terra
Não há do que se arrepender, tudo foi tão intenso
Ao seu lado um botão de flor desabrocha
Sobre sua cabeça o Sol sorri calor
O vento sopra conforto
Não há mais tempo, outra aventura deve começar já!
Pluma doce que cai
Tão bela qnto o orvalho
Tão certa qnto o amor!"

"Rebuliço tamanho esse da dor
Virose, febre
Que vontade de rimar com amor
Deixa estar vontade perene de ver estrelas
Na minha folga do mundo
sigo sugismundo
Com corte profundo
Sabendo de tudo quase nada
Explano a falta de traquejo
Correndo perigo de ganhar beijo
De amarelada flor do brejo
Que me namora e não vejo"

"Deixo pra mais tarde
Notas importantes, julgamentos precipitados
Ontém o Mau-mau falou de amor
Hoje aprendi mais sobre a vida
Ligo as lições às pessoas
O certo é inverso
A verdade é unicórnio
O espaço, ilimitado
Meu corpo viaja parado qndo quero
A cabeça fecha e a alma avança
Tormenta de rima pobre
Verso sujo e ineficaz
Fim de amor e muito papo."

Ainda por lá, continuei a amar à toa...

"A voz do vazio
Ecoa no peito dos fracos
Reverbera nos tímpanos
dos que sentem saudade
Faz o cego de amor chorar
...Mas para os plácidos de espírito
é música! É som! É festa!
Deixa a paz entrar..."

"Escrevo sobre o fim do ano
Q confundi com o fim do mundo
Previ chuva no fim do período
Ganhei um Sol de incerteza
Iluminei a caixa com pretenções de felicidade
Precisei fingir de rocha nos melhores momentos
Senti o frio da dor angústia
Viajei e chorei
No derradeiro instante confiro na bolsa
Que sorte, ainda tenho fé!
Faço das contas malas e vou...
2010, até mais
e obrigado pelos peixes!"

"Ai de mim
que só queria amor
Impáfia?! Prepotência?! Loucura???
Ai de mim
que só queria amor
Como pergunta ou como resposta
Como doença ou como remédio
Um restinho de humanidade
Será devaneio!?
Ai de mim
que só quero amor!"

"Vagalumes
Bem lembrado
Vagarosamente foram saindo
piscando sua bundinha
Cadê vcs, vagabundos???
As árvores dessa época do ano ajudam
Vaga lembrança Luminosa..."

"Ressabiado o pássaro esqueçe seu nome
Muitas camadas de orgia
Saltam aos olhos a potência das palavras
Sentido em alto mar
A interpretação é educada
é só tentar!
Minha luz assobia em Azul marzinho
Os pés correm para cima
Turbilhão em moinho de ventos suaves
de felicidade arranjada
porém sincera
Jogo meu ego aos porcos
Renova em mim toda a motivação
de partir sem inicio e fim.
Começa!"

"Restejo pra fora do ovo
Quero um sertão forte dentro de mim
Serpente, derrepente desprende da alma
Ainda rastejo sem futuro
Pacato, momento iluminado
que dedilho incertezas
da solidão, do vazio, de parca luz..."

As tagarelices continuam...e migram para o LivroCara!

Mesmice à parte, volto a garimpar os versos passados. Cansei do twitter e parei de postar. No facebook fiquei mais à vontade para escrever. Eis as linhas:

"Raridades se tornam obsoletas na velocidade dos prédios...
A beleza de outrora tenta, em vão, sobrepujar padrões estéticos de botequins...
Ontém olhei dentro de você, e gelei, e sorri quando vi o botão de uma flor desabrochar em pura poesia de escracho e chanchada.
Te quero do jeito torto. 
Raridades se tornam amor nos instantes seguintes......"

"Troca tua roupa, veste amarelo e vem.
Sinta o vento colorir teu humor.
Junta os amores num potinho e atire-os ao mar sereno.
Largue na frente, ame à toa!"


"Caleidoscópio urbano. 
Prefiro rosas no horizonte.
Me perco no metrô, me acho no esgoto.
Diversão concreta em bares e solidão
no sofá de casa."



"Vontade de explodir, de ferir e de fazer sofrer
Quero o mundo em lágrimas pela minha fútil tristeza
que vem do mesmo lugar onde nascem os fracos de espírito
Estou vazio e sem vontade de encher"



"Grito cego num quarto escuro!

Horas à fio sem pensar
De dentro do estômago vem a vontade
Menos de rir, mais de chorar
...Do lado de fora os olhares
Vergonha de perecer
Vontade de aparecer
Ou seria o divino minha opção de ser?!
Deixo na mão do vento
a incumbência de me acalmar
Juro que volto
mas quem sou seu pra jurar?"



"Triste vontade de partir q rasga o peito
Será pra longe? Será pro leito?
Monstro que não acorda
Solidão que vai e volta
As mão sujas de sangue

de tanto lavar a alma no tanque
Dedico dias ao hedonismo
Enxugo as lágrimas do herói ferido
Expugo carinhos sem sentido
Será eu o escolhido!?"



"Statuado em mim
Fotomaticamente emoldurado
Linkrível velocidade
Videosmétrica paisagem
As amoras doces de lá

(lábio lacrimeja)
São tão amargas qnto doces
Prefiro olhar o mar
Ás daqui..."



"Num te mete no meu arranjo
Te disse que meu lugar é meu
Teu vazio se multiplica aqui do lado
Transborda dor covarde
Mal amor que arrefece

enlouquece, desmerece
Sentimento em berço esplêndido"



"Amanheceu dentro de mim
A vontade de versar
Visão opaca dos fatos
Girando nos calcanhares
Procurando explicações
...Batendo na porta que tu não abres
Juras verdes de amor
Janelas quebradas nos falos da cidade
Teria voz o anão
Que não causasse estranheza
Na boca do lixo
Ou dentro da empresa?
Rumo ao nada mas de olho em tudo
Como um dia que nasce
Se valendo da falha do escuro
Amanheceu dentro de mim
A força pra versar"


Me arregaço pra que tu tenhas o que dizer!

"Ando desconfiado q não sei oq fazer.A solidão nunca me foi tão atraente e o amor...o amor cospe na minha cara, lindo como sempre."

"Esse amor matreiro, sempre gaiato, me desnuda. Atormenta a calma, usufrui da melhor das intenções.Intransitivamente flui..."

"Foi quando ele parou à beira do precipício e fez brotar rios de carinho...O vento jamais fora tão solícito,soprou pétalas de rosa."

"Música velha tem cheiro, tem sabor e cor.Arrepia, faz chorar, e faz as lembranças dançarem num espacinho entre o ontém e a abstração."

"Rasga logo esse útero que te prende e vem pra VIDA!"

"Saudações enevoadas a todos. O capitão da fragata Paixão deseja a todos uma boa ressaca e distancia-se no horizonte. Pobre de mim."

"Caleidoscópio urbano.Prefiro rosas no horizonte.Me perco no metrô, me acho no esgoto.Diversão concreta em bares e solidão no sofá."

"Anceio pelo dia em que unicórnios sairão da toca e cavalgarão sobre escombros teóricos de cimento, suor e lágrimas."

"Já te contaram que uma criança que chora de fome e frio provoca tsunami em terras estrangeiras? E que teu pão mofado é tão puro qnto vc?"

"Dedilho a toa pra ver se sara.Mas a ferida é grande.Nada posso fazer perante a imensidão de atitudes a serem tomadas.Corro pra dentro de mim"

"Nunca mais apito em assuntos amarelos de quem não se enxerga verde."

"ISSO NÃO É UMA FORMA SUBJETIVA DE ME COMUNICAR.ISSO NÃO É EFÊMERO.ISSO NÃO É ÚTIL.ISSO NÃO CHOCA.ISSO NÃO DIZ,GRITA!ISSO SOU EU SEM SER!"

"Trama fria: trampo quente.Tempo curto,tampouco escasso.Tento sempre,tenaz sentimento.Trampo vazio,tudo parado.Trajetória romântica moderna"

Tempo passado, erros cometidos, lições aprendidas, novos rumos, novas letras, novos versos...

Junta tudo e devora!

"Tuite TUDO, não esconda nada! Abrace o mundo com as patas traseiras e paste sossegado ao pé de uma nebulosa.Universo em expansão"

"Ladainha de coral me excita. Busto civilizado me estarrece. Trapezista vestido de político me aborrece. Tudo vale tostão, garoto!"

"Praticamente esquecido pela ufologia, alien bem vestido joga-se de nave em movimento gritando para o sinlêncio da galáxia."

"E se tu fosse respondido de prontidão quando perguntasse pra onde vai quando tudo se for?Daria arrepio no umbigo ou doiria demais?"

"Deixo o vento acariciar meu ego, me delicio com gestos delicados. MeU anDAr aNceia alÇAr novo voo IMPROVÁVEL."

"Sacode, agita e estoura. Sinta-se convidado para decolar como uma rolha!!!"

"Ainda falando sobre astronautas e seus jardins, gostaria de lembrar-vos que é à luz da meia noite onde melhor cresce o Hidro-Amor."

"Não pense que canso ao chegar a praia, somente curto momento agridoce de amor e tristeza."

"É, eu sei oq te incomoda! Sei que não sabe como lidar. Sei que qndo vê, se arrepia de medo. Como ficar indiferente ao ler AMOR?"

"Abro a porta e contemplo o nada. Sua amplitude e pequenez são ímpares. Será q devo sair? Lá fora está o maior dos desafios: "EU"."

"Ah, esse EU que tanto me devora. Que me faz sonhar com borboletas e canhões. Sorrateiramente eu observo minha dimensão."

"Grito no vazio por alguém. EU responde, em eco, que não estou sozinho. Não consigo conter o sorriso q brota de tamanha felicidade."

"Por fim, fecho a porta com a certeza sagitariana de q voltarei a abri-la.EU q me revelo pra EU que me transforma. Feliz incerteza!"

"oS maioreS inimigoS daS humanidadeS São oS estadoS das coisa$"

"Depois da queda, a retumbância. Deixa ruir, deixa estar, corrompendo traços tão palatáveis quanto sabios. Horas interinas..."

"Rapidamente me vi observando letreiros que ofuscavam o alto falante que berrava. O neon me fez recuar.Frequencias sonoras me amam."

"Não fuja. Junte seus trapos, coma um biscoito mofado e perceba que a partida é prenúncio de chegada."

"Raio de passarinho que não me deixa voar. Tamanho desespero reproduzido em pensamento vão porém singelo."

"São várias versões da mesma intenção. No mundo das idéias os sentimentos pagam 10 no chão de asfalto quente."

Sigo sorrindo...

"Reparou como o vermelhor insulta os amantes sugerindo paixão e prazer? Não seria mais adequado sujar amor com sangue em vez de promessas?!"

"Admirável mundo novo.Distópico futuro próximo.Sujai tua roupa com o sangue da tua alma e mereça cada tormenta que te espera."

"Um traço que pisca. Um A que gira. Um ramo que não meche. Minha janela tem se ocupado em me mostrar as melhores visões de mundo."

"Quem dera minha voz tivesse a força de proliferar amor assim como a caixoeira tem de verter vida! Angústia de outono que germina."

"Divertido modo de chatear...insistente estética petulante de vontade tola e fruição limitada. Não gosto do estrago...só por hoje."

"Chocolateando um pássaro que canta alto me fez refletir: Como será a vida de uma antena de televisão? Tão perto do céu,tão longe das estelas"

"E se o céu caísse sobre as cabeças curtas dos transeuntes da paulista,sobrariam sobreviventes? Resistiriam a força das nebulosas?"

"O ladrão de bom senso não teve o que roubar... O segurança de boa sorte não teve com o que se preocupar..."

"Sangue, morte, moda, espada, sincretismo e dragão. Pobre de nós, sãos sem jorge. Justiça para São Beira-Mar, São Escadinha, São Uê..."

"Pode me açoitar. Me veja como borboleta amarela em seu jardim de fúria. Tente alcançar o peito do teu traidor."

"Desregrado seja território vadio de letras e palavras soltas, desvairadas no tempo e espaço, restrito a alguns suspiros."

"Tomada de decisão: Escrevo em português mais certo que a ponta do nariz de quem me esnoba..."

"Giro o mundo com a roda do rato."

"Olho na cara do coração da humanidade. Dou gargalhada sonora, tão baixo quanto as engrenagens estalam. Sou vivo em puro tédio."

"Penso, logo resignifico, me aproprio, troco de lugar, dou colorido, ratifico, seleciono, questiono, chamo de meu..."

"Sinto, logo amo."

"Crio lagartas que, tomara, não virem borboletas."

"Ando meio @ das pernas.Tuço @ e o mal não passa.@ óh, pq tanto sofrer?Basta @ q @!"

"IN[CO]ERÊNCIA IN/CON-STANTE, grito EU no coração do mundo."

"Juras de calango sob sol forte faz gelar meu coração.Beijoquices teriam futuro no desenrrolar desse romance?"

"MELANCIEN-SE!!! DORAVANTE INCOERÊNCIA É TEU NOME!...fazei bom juiizo"

"Navalha cínica de pura impaciência. Morde tua fronha e geme de prazer!"

"Hão de notar minha ferida! Audaciosamente empertigado no alto de um castelo de areia de frente para o nada."

"Como se criar fosse normativo, relativo, resignificativo e/ou fácil. Duvido!"

"Como faz quando se perde tesão? Quero, porém, detesto. Minto pra que passe logo. Mas não rebaixo no choro covarde..."

"Trato fino a atividade do marimbondo que depois de jurar o beija-flor, corre a passos largos fugindo de amarelo assassino."

"demonstração de coragem: parta rumo ao infinito e pule esperando ser amparado no colo da humanidade"