domingo, 5 de agosto de 2012

A maior qualidade dos maus é a ineficiência dos bons!


O maior problema do mundo são os bons de coração
os bem intencionados, os humildes e amorosos.
Esse não é o seu mundo!
Não vos digo que o coletivo denominado Humanidade
detém características inatas a priori.
Porém fica claro a falta de habilidade dos bondosos
de conviver coletivamente e em grande número.
Os "maus", ao contrário, souberam adaptar muito bem
suas normas e valores a um coletivo planetário.
Um sucesso na implementação e manutenção da ordem
baseada em valores desagregadores, práticas maléficas
e que resiste e persiste como norma do coletivo por milhares de anos.
Souberam portar-se muito bem, os inescrupulosos, diante da maioria
em menor número foram concisos o suficiente para distanciarem-se
segregaram-se ao topo da cadeia alimentar e tornaram-se chefes
ditadores das bases de todo o comportamento da humanidade.
Enquanto isso os bons, dotados de valores que reverenciam a coletividade
que abraçam em vez de separar, que respeitam e amam
não são eficientes na implementação em larga escala desses valores.
São reféns de sua própria fantasia.
Exuberantes de sensibilidade, tendem a não se entenderem pelo excesso de zelo
tão grande é seu respeito pelo outro
se perdem facilmente na organização coletiva em larga escala
Fazem de duas de suas maiores bandeiras, antagônicas
democracia e liberdade, de parceiras, são feitas inimigas.
Sua falta de traquejo prático impede implementação de atos
sem infindáveis discussões acerca de métodos.
Eis aí o cerne da incapacidade dos bons, o método!
Falta-lhes traquejo maquiavélico
são incapazes de tomar decisões que tragam o bem coletivo
sem que o método de cada ser participante seja levado em consideração
e discutido à exaustão como prática maior da sua leitura de democracia.
Isso mostrou-se ineficiente na luta contra os valores malignos.
Por isso constato que os bem intencionados, os amantes de tudo e todos
são intrusos nesse mundo.
Suas práticas são individuais e para pequenos coletivos,
não tem força para reger toda a humanidade.
Além disso, sua maior arma ainda não foi desvendada por completo
o Amor não se fez entender entre os que amam.
Um dia, quem sabe, estaremos todos prontos para nos amarmos sem limites
e assim poderemos sobrepujar os maus e seus valores, dando um novo rumo
para todos nós.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Guloseima de Fim de Tarde


Eu amor
mas não quero amo.
Redundante folia em mim.
Todo tempo, menos ainda
desgaste sobre trilhas
sonoras
alegres distrações.
Bem te vi!
Jurava ver miragem de tão sólida,
eram apenas ideais trocados
minuciosamente.
No calor da noite
me calo por todos os lados.
"Sentimentos Trabalhando"
Lê quem observa de perto
o recanto criado de fora pra dentro
por olhos, bocas, ofensas e gargalhadas
Satisfação garantida
ou o seu carinho de volta!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tecradas Tlocadas ou Toadas Sangrentas

Dedos Dela
Me falo em frases,
Palavras me escorrem ao sangue
E valseiam em ecos pelo mundo.
Mas é só a oração
Que de meu sujeito não sai
Me revela o verbo por inteira.
Meu Delírio

Se seu
me permita
ser de todos
de tudo um bobo
vagarozo movimento de palavras sedozas
puro zêlo
tua veia pluralizou meu olhar
o sangue mar pra onde vão tuas letras
vermelho, tingiu minhas paredes
me convidou à navegar
puxado pelo m de sua mão
fui daqui aí em prosa te abraçar
elo doce rapentino
onde toco teu íntimo
sem a oração macular
Amemos...
 {Dedos de Tayana Dantas}

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Colonos de Ares Condicionados


Daquelas fissuras no passeio
respira a terra soterrada
Pés e mãos de bruto concreto
abstrai das vistas o humo do homo
auto proclamado sábio,
degenera mudanças antes do fim dos tempos
Meus desejos são anacrônicos
à realidade sepultada
que descansa, que dorme, que desafia
ranhuras da alma dos aflitos
publicidade fissurada por não lugares,não seres de não sentir
mais sim do que não 
Olhos nos pés, corações nas alturas
a gravidade da queda lá os segura
Seus quilos sustentados pelas solas gastas
e sortudas, pois
acariciam à Terra e não se emocionam nunca!

domingo, 15 de julho de 2012

Traça

Toda vez que saio da toca comigo embaixo do braço
vem um palhaço
e me faz voltar pra dentro
seja com um soco,
um afago
ou com um copo duplo de realidade!
Nunca mais saio da toca
até a próxima tentativa.

sábado, 14 de julho de 2012

Qualquer Coisa

foi e deixou um vaco
um que falta
um rastro
do que outrora
era tua figura
presença futura
move sentimentos
transtornos tranfigurados
pobremente relatados
por dedilhadas débeis
tenases, porém
focadas no objetivo de impressionar
pretenciosas, esperam
180 graus de rotação dos seus pés
de lá pra cá, é claro
na direção do assento ao me lado
exatamente onde está o tal vaco
que você deixou

terça-feira, 10 de julho de 2012

descobrido no frio

passar a te ver com uma certa frequencia me deixou assim...
agora sinto saudade de vc
coisa que não fazia idéia do que era
descobri uma coisa boa
pq saudade vem sempre acompanhada de uma bela lembrança
e uma bela lembrança sua sempre envolve teu sorriso
descobri outra coisa muito boa
pq teu sorriso também é uma bela lembrança
e assim vou indo
descobrindo jeito novo de vc
continuo te vendo com uma certa frequencia
em cada memória
sentindo saudade vez ou outra
e vendo teu sorriso o tempo intêro!