quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Podologia do Inacreditável
Vejo apenas cabeças amórficas, nubladas, sem cor...
Me alimento do vazio entre a distância do eu e da falta de saliência.
Deságuo na poça que chamo meu mar, baixo festejo!
Minuto a minuto diminuo o ar que entra pra ter menos fôlego.
Sai um grito de mim, por fora estrelas piscam a meu favor.
Resta um pouco de pavor aqui dentro...
Contemple! Eis a glória do pouco dizer!
Go Capita!
Chega de desperdícios, Capitão
A hora é chegada
Partamos!
O mundo nos espeta,
ferroadas nos fundilhos
Quem manda recado
por debaixo de cifrados
saberá quando chegarmos
Oh, Capitão, meu Capitão
quando moço era mais vivo
teus dedos acostumados
salvando meu tédio com dois tiros
Estibordo não nos serve mais!
Vamos em busca da linha curva do horizonte
do exército de verdes almas
A inércia é uma bela donzela
não é flor que se cheire
nem paixão preze
Partimos!
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
A Foto A Lia
Posso te fazer uma poesia?
Não é pergunta que se faça
Poesia é transgressão
vontade que arrebata
Mas a ternura dos teus traços
causou furor e embaraço
ao ponto que antes do traço
meio sem jeito
a pergunta eu faço
Agora angustiado
o poeta se despede
usando de palavras imita o Sol
que na foto te acaricia a pele
Levo pro restante do dia
esse momento de pura rebeldia
um pouco de empáfia e muita alegria
que me causou uma simples foto
de uma menina chamada Lia
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Sobresaldo
Durantiguíssimo imoladorismo
amputrificado por muitocentas guinadas enfileirandas
seus honestáculos permantraficados,
endemilátras e artificiamenidades comungam
certameritocraticismicamente seduz menoribundos
demosntracionismos boboalegres
definitude morfétida avua de mim
amputrificado por muitocentas guinadas enfileirandas
seus honestáculos permantraficados,
endemilátras e artificiamenidades comungam
certameritocraticismicamente seduz menoribundos
demosntracionismos boboalegres
definitude morfétida avua de mim
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
A maior qualidade dos maus é a ineficiência dos bons!
O maior problema do mundo são os bons de coração
os bem intencionados, os humildes e amorosos.
Esse não é o seu mundo!
Não vos digo que o coletivo denominado Humanidade
detém características inatas a priori.
Porém fica claro a falta de habilidade dos bondosos
de conviver coletivamente e em grande número.
Os "maus", ao contrário, souberam adaptar muito bem
suas normas e valores a um coletivo planetário.
Um sucesso na implementação e manutenção da ordem
baseada em valores desagregadores, práticas maléficas
e que resiste e persiste como norma do coletivo por milhares de anos.
Souberam portar-se muito bem, os inescrupulosos, diante da maioria
em menor número foram concisos o suficiente para distanciarem-se
segregaram-se ao topo da cadeia alimentar e tornaram-se chefes
ditadores das bases de todo o comportamento da humanidade.
Enquanto isso os bons, dotados de valores que reverenciam a coletividade
que abraçam em vez de separar, que respeitam e amam
não são eficientes na implementação em larga escala desses valores.
São reféns de sua própria fantasia.
Exuberantes de sensibilidade, tendem a não se entenderem pelo excesso de zelo
tão grande é seu respeito pelo outro
se perdem facilmente na organização coletiva em larga escala
Fazem de duas de suas maiores bandeiras, antagônicas
democracia e liberdade, de parceiras, são feitas inimigas.
Sua falta de traquejo prático impede implementação de atos
sem infindáveis discussões acerca de métodos.
Eis aí o cerne da incapacidade dos bons, o método!
Falta-lhes traquejo maquiavélico
são incapazes de tomar decisões que tragam o bem coletivo
sem que o método de cada ser participante seja levado em consideração
e discutido à exaustão como prática maior da sua leitura de democracia.
Isso mostrou-se ineficiente na luta contra os valores malignos.
Por isso constato que os bem intencionados, os amantes de tudo e todos
são intrusos nesse mundo.
Suas práticas são individuais e para pequenos coletivos,
não tem força para reger toda a humanidade.
Além disso, sua maior arma ainda não foi desvendada por completo
o Amor não se fez entender entre os que amam.
Um dia, quem sabe, estaremos todos prontos para nos amarmos sem limites
e assim poderemos sobrepujar os maus e seus valores, dando um novo rumo
para todos nós.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Guloseima de Fim de Tarde
Eu amor
mas não quero amo.
Redundante folia em mim.
Todo tempo, menos ainda
desgaste sobre trilhas
sonoras
alegres distrações.
Bem te vi!
Jurava ver miragem de tão sólida,
eram apenas ideais trocados
minuciosamente.
No calor da noite
me calo por todos os lados.
"Sentimentos Trabalhando"
Lê quem observa de perto
o recanto criado de fora pra dentro
por olhos, bocas, ofensas e gargalhadas
Satisfação garantida
ou o seu carinho de volta!
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