sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ao abrir, feche, por favor.


Onde se acorda pro mundo nascem mais Sóis do que sonhos.
Alvorecem estrelas pela manhã negra de beleza incomparável
É fácil perceber o mundo inteiro, basta abrir a janela do coração
Montanhas de concreto cortam o horizonte, muita ternura é preciso pra ver
A chuva voando leve lá fora é turista, cai de longe, urgente, desejosa de um beijo ou um abraço
molha o ar e escorre pela realidade sem se importar em quem respinga
ou com a falta de imaginação dos que dela correm
Ora verdade ora oração, os que vem e vão sofrem da mesma vontade
de sorrir ao fim de tarde ao lado de boa companhia assoviando qualquer canção
de preferência as que tem bom coração e mal comportamento (canção e companhia)
Grandes talentos os que não se furtam em desejar sincero 'bom dia'
Como o de Drummond à moça (queria ter sua astúcia)
Nuvens não impedem a luz dos Sóis de beijarem seu rosto fatigado
e nele dar e ganhar vida
Recomendo um voo doce pelo jardim da alma do outro, onde um olhar mais aguçado pode perceber muita coisa, mas só um atento olfato capta a necessidade de ser nele um outro quinhão de si mesmo. E isso é só o começo...

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