domingo, 8 de setembro de 2013

Hoje são as Cretinas Cracias

Diclofenaco de potência arremessa-se em massas pelas ruas...
Substrato laranja de pouca durabilidade desestabiliza o leme.
Patriarcado obsoleto martela e pulveriza, esperanças, filhos, vidas
Reticências...
Morfina na jugular pra ajudar passar
momentos invisíveis de mudança e a velha, enrugada e triste
vovó Esperanza, procura vitaminas em sua estante.
A truculência da natureza tão indiferente
assiste a tudo de camarote e come pipoca de micro-ondas
Ondas essas de mar aberto a poucas possibilidades e um só horizonte.
Afeto e concreto nublam preferências moderadas de prazer
que muitas vezes prometem passar mais tarde para sei lá o que
Minha janela dorme aberta mas não é convidativa.
Grades para os homens, tela para os mosquitos.
Verbo cerrado, incontáveis tempestades nos cercam
fardadas ou não, a porrada sempre surge de gente especial
amada, importante, superficial
Inconstitucional deve ser meu coração e minha ingenuidade
continuo escrevendo obscenidades subservientes à loucura
mal vistas por olhares calejados
acostumados a serenidade de facilidades, a simplicidade explicita
até mesmo a rebuscadas construções sistêmicas
trocaram as cortinas "de Cartes" por persianas coloridas
Tudo é um show!
Freak, ou na lixa,
é a revolução, Baby!

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