Eu quero ouvir o estouro da boiada
a água descendo o morro
levando tudo em enxurrada
Eu quero ver o fogo arder
de um baque surdo e só
a fundação estremecer
Eu quero que tudo se exploda
o raio que o parta
e o cachorro que te morda
Eu vou me esgoelar
até o fim do mundo
eu vou gritar e vomitar
Até que tudo volte ao normal
outra vez.
Eu quero...
quarta-feira, 19 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Anda Manda Outra Vez
Pronto!
Sim!
Fim!
Reticências...
Bifurcação
Dúvida?
Escolha!
Pra lá ou pra cá?
Não!
Determinação.
Tem um pouco para todos
Menos um para poucos
Sobre todas,
a virtude,
de Ser ponto
ou virgular.
Continuar...
Ontem eu vi
num filme
que na
Índia
Paz é
sinônimo de
Movimento.
Então,
CORRA!
ou morra pois
estagnar é
Nunca
a Paz
alcançar.
Sim!
Fim!
Reticências...
Bifurcação
Dúvida?
Escolha!
Pra lá ou pra cá?
Não!
Determinação.
Tem um pouco para todos
Menos um para poucos
Sobre todas,
a virtude,
de Ser ponto
ou virgular.
Continuar...
Ontem eu vi
num filme
que na
Índia
Paz é
sinônimo de
Movimento.
Então,
CORRA!
ou morra pois
estagnar é
Nunca
a Paz
alcançar.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Stô Nem Aí
Dura essa vida de pedra
que tanto mar bate
até que fura
Fulguras escassas ao longo da vida
que tanto mar molha
até que brilha
Gente musgo se encosta
que tanto o mar olha
até que leva
Sentimento em forma de cascalho
que tanto ao mar joga
até que afunda
que tanto mar bate
até que fura
Fulguras escassas ao longo da vida
que tanto mar molha
até que brilha
Gente musgo se encosta
que tanto o mar olha
até que leva
Sentimento em forma de cascalho
que tanto ao mar joga
até que afunda
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Ordinário Sopro
Axé, Evoé, Guaxupé, Tamandaré
Itapemirim
Sagui, Muriqui, Birigui, Juriti
Araraquara
Santa Fé, Praça da Sé, Canindé
Belo Horizonte
Moçoró, Cabobró, Xororó
Ananindeua!
Inviável pela semelhança física
espaços dotados de carisma
por onde sai o som
Delírio sem força mística
unidos pela única característica
de onde vem o tom
Itapemirim
Sagui, Muriqui, Birigui, Juriti
Araraquara
Santa Fé, Praça da Sé, Canindé
Belo Horizonte
Moçoró, Cabobró, Xororó
Ananindeua!
Inviável pela semelhança física
espaços dotados de carisma
por onde sai o som
Delírio sem força mística
unidos pela única característica
de onde vem o tom
sábado, 8 de junho de 2013
troça desprovida
é verde, alivia e dorme
enorme vontade de amarelar
dois pra lá, dois pra cá
deixa-me explicar
essa coisa cinza
na esquina
é de um vermelho tosco
não tem joão bosco
que a faça melhor
quebra de ritmo é bom
muda o tom da conversa
deixa a coisa mais serena
cada vez menos frequente
a antena
é substituída por cabos
e rabos salientes gostam da mudança
só não perca a esperança
de ver desnudada a moça
que espanta tua fossa
depois de ver aquilo rosa
entre suas coxas grossas
entumecida tua glória
enorme vontade de...
amarelou!
enorme vontade de amarelar
dois pra lá, dois pra cá
deixa-me explicar
essa coisa cinza
na esquina
é de um vermelho tosco
não tem joão bosco
que a faça melhor
quebra de ritmo é bom
muda o tom da conversa
deixa a coisa mais serena
cada vez menos frequente
a antena
é substituída por cabos
e rabos salientes gostam da mudança
só não perca a esperança
de ver desnudada a moça
que espanta tua fossa
depois de ver aquilo rosa
entre suas coxas grossas
entumecida tua glória
enorme vontade de...
amarelou!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Coroa Emburrada
Sei do que não vejo
prefiro afirmar que sim.
As incertezas eu viro do avesso
pois é melhor assim.
Para mim, o mundo são favas contadas,
por histórias bem amarradas,
caminhando para o seu fim.
De que vale a clareza
de ter menos certeza?
De que valem as dúvidas
se há tantas verdades à mesa?
E não me venha esclarecer!
Sou rico de viver,
sei de tudo que há pra conhecer,
e não é agora,
perto de perecer,
que hei de voltar a viver.
Sou senhor de minha muralha.
Rei de uma fortaleza intacta.
Não há de me convencer!
Já é tarde demais para sonhar,
ou o rumo do mundo (tentar) mudar.
É chagada a hora de calar
mas sem antes constatar
com um surrado coração que diz:
'A vida foi boa, meu caro
fui triste mais sou feliz.'
prefiro afirmar que sim.
As incertezas eu viro do avesso
pois é melhor assim.
Para mim, o mundo são favas contadas,
por histórias bem amarradas,
caminhando para o seu fim.
De que vale a clareza
de ter menos certeza?
De que valem as dúvidas
se há tantas verdades à mesa?
E não me venha esclarecer!
Sou rico de viver,
sei de tudo que há pra conhecer,
e não é agora,
perto de perecer,
que hei de voltar a viver.
Sou senhor de minha muralha.
Rei de uma fortaleza intacta.
Não há de me convencer!
Já é tarde demais para sonhar,
ou o rumo do mundo (tentar) mudar.
É chagada a hora de calar
mas sem antes constatar
com um surrado coração que diz:
'A vida foi boa, meu caro
fui triste mais sou feliz.'
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Pelo Final das Contas
Tem dia que
a poesia
não
acaba
Tem dia que
a poesia
não
sai de mim
Tem dia que
a poesia
some
Tem dia que
a poesia
dorme
Tem dia que
a poesia
...
Tem dia que
a poesia
é só
escrever
a poesia
não
acaba
Tem dia que
a poesia
não
sai de mim
Tem dia que
a poesia
some
Tem dia que
a poesia
dorme
Tem dia que
a poesia
...
Tem dia que
a poesia
é só
escrever
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