segunda-feira, 17 de outubro de 2011

No Alto, Caracois!

em busca de um amor
enchergo tudo preto
na esquina dos corações carentes
onde não passam inspirações
só ouço rumores
na tentativa de não ser nada
insistência braba
fico nú sem perspectiva de um depois
preta que me acaricia a pele
desliso por tua doçura
suave como mel
dos olhos saem faiscas
prevendo uma vã fantasia
daquelas que te dominam
por dentro do peito te fazem cosquinha
e tu acorda sem ninguém pra desejar bom dia
lágrimas felizes de gosto amargo como morango
colhido do pé descalço embaixo do edredon
estico o tempo como se elastico fosse
deixo de lado a pose
ele arrebenta
acabou-se o que era doce

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