terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Carcará

O voo do Carcará
Um novo horizonte a se alcançar
Precauções devidamente ignoradas
movidos por sentimentos que não valem quase nada
afia o bico e pode zarpar
Porradas e turbulências hão de causar
feridas profundas
difíceis de curar
Pra isso tua arma é a divisão celular!
Fabricam cicatrizes pra parar de sangrar e pra depois te mostrar
que cada corte vem pra fazer pulsar e movimentar.
O voo alto do Carcará
Não lamento o tormento de amar
vaselina em momentos certos poderia ajudar
mas quem disse à vida, pode parar?!
Ela manda, faz manha, te diz Apanha!
e depois te faz carinho e dá de mamar.
Corre tua esteira de bobeira
o trator há de passar
Mastiga goma de raiva até o doce cessar
arranca do chão o grão pra lá na frente semear,
todo porém vem de um não que o coração não consegue processar
Beleza já foi depressa antes mesmo d'eu começar a trovar
Faço cara feia a cada letra que minha mão insiste em mandar os dedos teclar.
Merece um pouco mais de respeito
o voo do Meu Carcará!

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