terça-feira, 12 de abril de 2011

Tiro na Colombina

Arpão sofisticado
Traz pra perto
a unhadas
Um dia você percebe
que foi mordido
Pranto!
Arredio, o homem se encolhe
Diz pra seu peito
que ali já não dorme
nem bate
nem pulsa
pulso cerrado
rubro de sabor duvidoso
Desconfio da sobra do meio dia
Levanta cinzas dos que já foram
A esse arpão novo
peço socorro
sem vontade de rimar
tudo denovo.

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