segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vapor de Pulga

Não nasci pra vencer
sou saci maneta
Fui alvo de bala perdida
que acerta em cheio
no erro
Convencer a quem de um talento
só sei não saber
Não ganho nada
na marquise do sucesso
faço morada
Sou assombração
de retovisores alheios
Objetivos subjetivos
do caminho, da corrida
largo no meio
Sempre correndo
Sempre perdendo
Sempre sofrendo
Sempre sorrindo
Será que a vida
acha isso divertido?
Quanto mais fé
menos conquistas
mas sempre sobram fichas
a serem jogadas
todas
devidamente
perdidas
e mal amadas...



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Fracassados somos eu e a preguiça
que temos medo de morrer
mas acordamos todo dia
(despertar em água fria)
e o Murphie, quem diria
fica com pena toda vez
quando percebe como nós
perecemos vergonhosamente
da desgraça do "todo dia".

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