sábado, 12 de janeiro de 2013

Seria Serena Sereia

Me deixa desencantar
decantar os versos
desabrochar
na ponta do meu lápis
que não é rosa
é amarelo
e belo
não só por isso
seria omisso se me impedisse de falar
o quanto tem me ajudado
a tagarelar
pelas azuis
porém linhas
do carderno verde
Escrever como exercício
sem eira nem beira
nenhum precipício
ou perigo a espreita
Sou eu quem me rejeita
vez ou outra
só de brincadeira
Longe de mim ser a pessoa mais absorta
nos seus devaneios
Me desconcentro de mim facilmente
fica difícil de acompanhar
como impedir os passarinhos de voar
ou pedir ao Sol
[aqui do lado]
parar de iluminar
-me
dia e noite

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