sábado, 12 de novembro de 2011

Hoje um trem passou cantando uma bela menina

Semeadura de instante. Mitos meus somem no por do dia.
Um guia de sobrevivência é aberto em alguma esquina do mundo.
Matreiro que sou, busco ser obtuso nos momentos mais rosas, clareando cada sombra que me aparece na frente.
Clareio mesmo, subo os tons com a facilidade que Orwel previu a ruina do mundo moderno.
Grande cara.
Padeço das enfermidades e das efemeridades desse chão que pisam sobre minhas cabeças todas. Afinal, sou eu, pois moderno de mim comungando com os esclarecidos depois do horizonte.
Martelo a bigorna e esmurro a ponta da faca.
A foice do ceifador tira fino da minha jugular cada vez que você completa uma frase fútil no corredor do shopping.
Lugar interessante esse. Lá todos são felizes, já percebeu?
Carregam seus medos no compartimento ao lado do cartão de crédito, seu humorista predileto. Dançam nuas em frente as vitrines, choram lágrimas fétidas a cada beijo apaixonado projetado em enormes sugadores de sonhos.
E do lado de fora, quem rí por último é quem não entendeu a piada.
Falando nisso, nasci denovo a alguns segundos atras.
A Lua me disse que você iria estranhar as próximas horas. Eu disse a ela que não se preocupasse, esta tudo em ordem na casa dos que tem início meio e...
fim

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